Boletim Informativo Outubro 2018

Queridos Amigos,
É com muita alegria que apresentamos o nosso novo logotipo que consta do Boletim Informativo de Outubro.
A apresentação pública d’ Os Amigos d’ A Rocha Portugal, está agendada para a quinta-feira, dia 4 de Outubro, no Festival de Observação de Aves em Sagres.
Será a primeira vez que Os Amigos estarão presentes neste maravilhoso evento e mal podemos esperar por estes quatro dias de fortes emoções. Neste evento iremos também fazer o lançamento d’ Os Amigos em Português – ficha de inscrição e Boletim Informativo. Estamos num período de mudança e estamos ansiosos por iniciar o nosso segundo ano d’ Os Amigos d’ A Rocha Portugal, o nosso primeiro aniversário será no dia 2 de Novembro de 2018.
Muitos de vós apoiam-nos desde Novembro de 2017 e esperamos que continuem a apoiar-nos renovando a vossa inscrição por mais um ano.
Agradecemos a vossa ajuda.
Obrigada
Helen Rodda & Filipa Bragança

I
N
S
TANTÂNEO

Willem Scheres

Idade: 71

Nacionalidade: Holandês

Profissão: Reformado. Eu trabalhei como professor de Biologia numa escola Secundária.

Quando visitou pela primeira vez A Rocha? A primeira vez que visitei A Rocha foi em 1987. Ouvi falar d’ A Rocha através do líder da nossa comunidade religiosa, que conheceu o Peter Harris em Londres e que lhe falou na instituição. Em 1986 ele visitou o centro. Fiquei bastante interessado quando o ouvi falar d’A Rocha e decidi também eu visitar este local. Eu não sou apenas uma visita regular, também faço trabalho voluntário; faço monitorização de Aves na área de estudo d’ A Rocha e, no passado, escrevi alguns artigos para os Relatórios Anuais d’ A Rocha acerca de Aves e moluscos. Também fiz monitorização de moluscos na Ria de Alvor e recolhi exemplares para a coleção de moluscos e minerais da sala de exposições do centro d’ A Rocha.
Qual é o significado d’ A Rocha para si? Eu realmente admiro a combinação da organização cristã, que se preocupa com a natureza e o sentido de comunidade. Eu gosto de observar aves e ao mesmo tempo ter a sensação de que estou a fazer algo de útil, contribuindo para o programa de monitorização d’ A Rocha. Eu gosto muito de vir aqui e esta foi a 50ª minha visita ao centro!
Com todas estas aves maravilhosas, qual é a sua favorita? É difícil mencionar a minha ave preferida, depois de ter observado cerca de 220 espécies neste local! Os Rolieiros são pouco comuns e lindos! Algo impressionante foi um grupo de cerca de 190 Grifos em círculo ou um grupo de Águias-calçadas em migração mesmo por cima da Cruzinha! Também gosto de fotografar flores!

OVI’s – Objetos Voadores Identificados…

Borboleta-do-Medronheiro

(Charaxes jasius, Linnaeus, 1767)

Morfologia: É a maior borboleta da Europa, com envergadura entre 65 a 90 mm (as fêmeas são maiores que os machos). Pertence à Família Nymphalidae; a face superior das asas é castanho-escuro com uma margem dupla cor de laranja, a face inferior é castanha e laranja com um padrão variável e com uma risca branca transversal; a asa posterior apresenta pintas azuis e duas pequenas caudas. É bivoltina (duas gerações anuais) e voa de Março a Outubro.
Habitat: Medronhais, locais quentes e secos com arbustos e árvores.

Distribuição: Ocorre na maior parte das zonas costeiras do Sul da Europa, Zona Mediterrânea e Norte de África.
Notas: A lagarta alimenta-se de folhas de Medronheiro (Arbutus unedo). Os machos defendem fanaticamente o seu território atacando outros insectos. Os adultos alimentam-se do sumo de frutos em putrefação, como por exemplo de figos.

Piu… Piu…

Identificação: É uma rapina de grandes dimensões da Família Accipitridae, com envergadura entre os 230 e os 265 cm; a parte superior tem cor castanho ferrugíneo, com primárias e secundárias escuras e com uma pequena cauda, tem o pescoço nu com algumas penas brancas na base, o bico é amarelo. Os juvenis são mais escuros, com o bico também escuro e necessitam de cerca de 5 anos para atingir a plumagem de adulto. Os machos e as fêmeas são semelhantes.
Habitat e Ecologia: Montanhas, escarpas e falésias rochosas de rios. Nidifica em pequenas colónias, em cavidades rochosas, normalmente em locais elevados e de díficil acesso; as fêmeas põem um único ovo, que é incubado por ambos os progenitores. É necrófago alimentando-se sobretudo de carcaças de animais mortos que deteta quando em voo. O período de reprodução inicia-se muito cedo, entre Dezembro e Janeiro.

Grifo (Gyps fulvus)

Distribuição: É uma ave residente, embora alguns indivíduos Ibéricos, possam invernar em África. Como resultado de movimentos de dispersão, principalmente de juvenis, no Outono é comum a observação de grandes grupos de Grifos nas montanhas do Mediterrâneo, Norte de África e Médio Oriente. Em Portugal grandes grupos de Grifos são observados, durante o Outono, na zona de Sagres e em zonas adjacentes.
Estado de Conservação: Pouco preocupante na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN Red List). A população teve um decréscimo acentuado nos séculos 19 e 20, devido a perseguição direta e pelo envenenamento de carcaças, para afastar os predadores dos rebanhos. Nalgumas áreas a disponibilidade de alimento também causou algum impacto devido à implementação de novas práticas de gestão da pecuária.

SABIA QUE?

  • Setembro foi um bom mês para as aves! Na nossa estação de anilhagem apanhamos alguns migradores. No dia 6 apanhamos uma Felosa-dos-juncos (Acrocephalus shoenobaenus), uma Felosa-de-papo-branco (Phylloscopus bonelli) e algumas Felosas-musicais (Phylloscopus trochillus); no dia 13 apanhamos a primeira Felosa-das-figueiras (Sylvia borin) da época, uma Felosinha (Phylloscopus collybita) e um Taralhão-cinzento (Muscicapa striata).

Acrocephalus shoenobaenus                                           Phylloscopus collybita

REBENTO…U

Medronheiro (Arbutus unedo, Lineu, 1753)

Identificação: É um arbusto ou uma pequena árvore da Família Ericaceae; pode atingir os 12 metros de altura e tem raízes profundas. Tem um tronco curto ramificado, com casca acastanhada que escama em pequenas tiras, as folhas são coriáceas e verdes claras, as flores são brancas, frequentemente tingidas de rosa ou verde, florescem ao mesmo tempo – Outono que os frutos desse ano amadurecem – as bagas globosas avermelhadas.
Habitat e Distribuição: Cresce em matagais, maquis, margens de bosques, desfiladeiros e sobreirais, prefere solos ácidos. É nativa do Sul da Europa, Norte de África, SO da Irlanda e Palestina.

Notas: No Algarve, o Medronheiro, é usado para produzir uma bebida alcoólica, o “Medronho”, muito famoso na Região de Monchique. A planta é usada como ornamental, devido às suas bonitas flores e frutos, também é de fácil cultivo e adapta-se a diferentes climas. Esta planta pode viver até aos 200 anos!

DE PASSAGEM

Alguns dos voluntários d´A Rocha, regressam de visita, ou, como neste caso para parcerias e, assim, possibilitam a vinda de novos estudantes. A sua experiência n´A Rocha fê-los perceber que este é um lugar único!

Anouschka Hof – 38 anos, Holandesa
Eu estudei Ecologia Selvagem e Conservação da Natureza na Universidade de Wageningen, e fiz o meu Doutoramento na Royal Holloway em Londres. Agora sou professora assistente na Universidade de Wageningen, na Holanda. Eu trabalho na área da Conservação e no impacto das alterações climáticas nas populações de aves e de mamíferos.
A primeira vez que visitei A Rocha foi em 2005 como voluntária, através do programa SEV (Serviço Europeu de voluntariado). Eu tomei conhecimento do programa SEV através de uma amiga e comecei a procurar organizações às quais me podia candidatar. Nessa altura conheci A Rocha Holanda e fui a uma entrevista, onde me falaram de Portugal, foi a minha organização remetente. Eu queria muito fazer SEV depois de acabar os meus estudos e os projetos d’ A Rocha Portugal realmente deixaram-me entusiasmada. Os projetos nos quais trabalhei aqui eram principalmente na área da Conservação da Natureza, Educação Ambiental e Ornitologia. Também fiz parte de um projeto com o Mocho-galego (Athene noctua), fiz análise estatística da base de dados da anilhagem de aves e fiz mapeamento de alguns habitats. Nesta minha última visita, vim apenas como visitante, mas para trabalhar um pouco também, eu gostaria de trazer estudantes da Universidade onde trabalho, para desenvolverem pequenos projetos com A Rocha.
Eu estive aqui durante quase 1 ano. É como se fosse uma segunda casa, longe de casa. Sempre que aqui venho, sinto-me muito bem!
A minha ave favorita é sem dúvida a Poupa (Upupa epops)!

Lindy Schneider – 24 anos, Holandesa, Estudante
Entre as 21h e as 23h eu monitorizei a população de Mochos-galegos; tocava uma vocalização territorial de um macho e anotava as respostas de outros indivíduos de Mocho-galego na área. Também registava a distância e a direção das vocalizações e ao fim de 6 semanas o objetivo será conseguir fazer uma estimativa do número de casais nidificantes e quais são os seus territórios.
Estou a gostar imenso de estar aqui. O clima, a comida são de certeza bem melhores do que na Holanda! Eu gosto de ajudar nos projetos individuais dos outros voluntários e divertir-me com eles: visitar novos locais, cozinharmos juntos e até lavarmos a loiça. Estou com esperança de conseguir observar mais aves no Algarve!
A minha ave preferida, se pudesse escolher qualquer uma do Mundo, seria o Kokako (Callaeas sp) – uma ave ameaçada da Nova Zelândia. Tenho muitas aves favoritas na Europa, mas provavelmente iria escolher as Estrelinhas (Regulus sp) ou o Melro-de-água (Cinclus cinclus).

DATAS A NÃO ESQUECER

4, 11, 18 e 25 de Outubro – Dia aberto na Cruzinha – Anilhagem de Aves e monitorização de borboletas noturnas, das 10h15 às 12h00
4 a 7 de Outubro – Festival de Observação de Aves & Atividades da Natureza Sagres 2018 (http://www.birdwatchingsagres.com/)
5 de Outubro – Implantação da República
13 e 14 de Outubro – Blip Expo, Better Living in Portugal, no Portimão Arena (http://betterlivinginportugal.com/index.php?lang=en)
30 de Outubro – Evento para Amigos Quinta dos Mirtilos
31 de Outubro – Noite das Bruxas – Halloween

Venha-nos visitar no Festival de Observação de Aves em Sagres de 4 a 7 de Outubro

http://www.birdwatchingsagres.com/

Outubro: é sem dúvida o «mês da migração» e o local mais óbvio para observar Aves é Sagres, não só pela passagem de aves planadoras, como também de passariformes a preparar-se para atravessar o mar e de aves marinhas em voo ao longo da costa. Contudo, não se esqueça de visitar também as zonas húmidas, porque pode ser possível observar muitas limícolas a caminho de África.

www.arochalife.com  Consulte a página para mais informações sobre passeios ornitológicos

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Marachique, Lt 1, Loja B, 8500-045 Alvor
(+351) 919191941/ 282482409
www.swandayspa.pt

Sítio da Amoreira, Lote 12,
Alvor, 8500-045 Portimão
(+351) 282412562/ 925433047
www.transfair.com.pt

Nunca é cedo demais para pensar no que poderá oferecer a alguém especial pelo seu Aniversário ou pelo Natal. Que tal uma “Oferta de Amizade” para os Amigos d’A Rocha Portugal”?

Oferta de Amizade

Migração em Sagres

Gibraltar é um dos locais mais famosos para a migração na Europa Ocidental, mas Sagres é definitivamente um local que vale a pena visitar no Outono. As aves podem ser observadas em Sagres, normalmente por engano, no seu caminho para Gibraltar e as condições de observação podem ser bastante boas, com as aves a voar bastante baixo, eventualmente acabarão por atravessar o mar em direção a Marrocos. Entre o final de Agosto e o final de Novembro, existe uma grande diversidade de aves na área, o Milhafre-preto (Milvus milvus), é uma das primeiras espécies a migrar (em Agosto) com o Tartaranhão-caçador (Circus pigargus), seguidos do Búteo-vespeiro (Pernis apivorus) e Águia-calçada (Aquilla pennata), estas duas últimas principalmente em Setembro, que também é uma boa altura para tentar ver o Falcão-da-rainha (Falcus eleonorae). Outubro é quando os grandes grupos de Grifos passam, o Grifo-pedrês (Gyps rueppellii) e o Abutre-preto (Aegypius monachus) podem ser encontrados nestes grupos e por vezes algumas águias de grandes dimensões, como é o caso da Águia-imperial-Ibérica (Aquila adalberti). Em Novembro é possível ver a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) e Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) em migração. A Cegonha-preta (Ciconia nigra) e o Britango (Neophron percnopterus) podem ser observados em qualquer altura, entre Setembro e Novembro. Alguns residentes como a Águia-perdigueira (Aquila fasciata) e o Falcão-peregrino (Falco peregrinus) podem ser vistos quase diariamente.
O Tartaranhão-pálido (Circus macrourus) parece ser um visitante regular em Outubro e a Águia-da-pomerânia (Aquila pomarina) também é observada quase todos os anos. Outras espécies mais raras como o Falcão-vespertino (Falco vespertinus) e o Alfaneque (Falco biarmicus) também já foram observados na região.
Esta área é também boa para a observação de Passariformes, uma vez que este é o último local de paragem antes de atravessarem o mar em direção ao Norte de África. Algumas espécies raras têm sido observadas nos últimos anos, como é o caso da Petinha-de-Richard (Anthus richardii) e a Felosa-bilistada (Phylloscopus inornatus). A primeira observação de Felosa-de-hume, em Portugal, foi feita na zona de Sagres, e é uma das aves mais raras observadas na zona, pode-se mencionar ainda a Petinha-de-blyth (Anthus godlewski), Felosa-de-blyth (Acrocephalus dumetorum) e a Escrevedeira-da-Lapónia (Calcarius lapponica).
A localização da península transforma-a num bom local para a observação de aves marinhas. No Outono, no Cabo de São Vicente, podem ser avistados milhares de Alcatrazes (Morus bassanus) em migração e também outras espécies pertencentes à família das Pardelas, dos Moleiros e das Gaivinas.

Sagres

Sagres é uma vila do Concelho de Vila do Bispo, Algarve, situada na parte mais sudoeste da Europa (www.cm-viladobispo.pt/). Faz parte de uma reserva natural: O parque do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsacv) e um dos poucos locais onde a natureza selvagem e o património histórico e cultural estão quase intactos. Tem uma paisagem única e de extrema beleza, uma área bem preservada com baixa densidade populacional. A zona costeira tem arribas constantemente expostas à erosão; a região é rodeada pelo Oceano Atlântico, mas a influência do Mediterrâneo, torna o clima quente e seco, e esta combinação é responsável pela diversidade de habitats naturais que aqui se podem encontrar.

Pensamento do mês

“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” Mateus 6:25-26

Por Isabel Soares

Evento para Amigos – Visita a uma quinta de mirtilos – Terça-feira, 30 de Outubro, 35 Euros por pessoa

O dia irá começar às 10h da manhã, na Cruzinha, ponto de encontro e distribuição pelos respetivos transportes; sairemos por volta das 10h30.
Deveremos chegar à Quinta dos mirtilos por volta das 11h, onde seremos recebidos com uma apresentação sobre a quinta pelo responsável da mesma, o Sr. Chris Wells.
Depois das 11h30 poderemos apanhar mirtilos durante aproximadamente 1 hora (cada pessoa pode apanhar cerca de 2kg numa hora). Serão fornecidos recipientes para colocar os mirtilos durante a apanha. Toda a fruta colhida está incluída no preço do bilhete.
Das 12h30 às 14h30 – Almoço com piquenique e tempo para relaxar, se quiser poderá tomar banho no lago ou experimentar paddle-boarding. Traga a sua merenda e toalha de banho.
14h30 – Regresso à Cruzinha com chegada por volta das 15h00.

Material necessário
Sapatos para caminhada
Chapéu
Toalha de banho
Recipiente/saco para transportar os mirtilos para casa
Merenda/ Almoço

Inscreva-se Aqui

Barreiras invisíveis

Os movimentos e a distribuição das populações animais estão delimitados por barreiras. Estas podem estar relacionadas com o clima, a topografia, a paisagem ou até mesmo com as políticas ambientais.
Desde a crise da Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE), que as normas da União Europeia, proibiram que o gado morto fosse abandonado nos campos. Isto provocou uma crise nos animais que se alimentam de carcaças, especialmente nos Grifos; também provocou um aumento das emissões de CO2, devido ao transporte e incineração das carcaças. Esta legislação mudou, mas na ausência de diretrizes bem definidas, o modo como são tratadas as carcaças de gado, foi deixado à consideração de cada país, o que levou a estratégias bem diferentes, adoptadas entre países vizinhos.

Em Espanha encontramos 95% da população Europeia de Grifos; aí as carcaças podem ser deixadas em estações de alimentação e não é proibido abandoná-las nos campos. Em Portugal, as carcaças precisam ser removidas dos campos e incineradas, com a excepção de algumas estações de alimentação (todas perto da fronteira), que podem ser fornecidas com carcaças sob condições de licenciamento muito restritas.
Num estudo recente, sobre os movimentos entre países fronteiriços, os grifos foram usados como modelo para determinar como estas diferenças na legislação podem afectar as espécies. Alguns Grifos e Abutres-pretos, equipados com GPS, foram seguidos; um estudo focou-se na área fronteiriça entre Espanha e Portugal, uma vez que esta área mostra uma homogeneidade em termos de paisagem, clima e topografia.
Este estudo mostra que os Grifos Espanhóis raramente atravessam a fronteira e alimentam-se em Portugal, consequência entre as diferentes políticas no tratamento das carcaças de gado. Os Grifos Portugueses parece também preferirem ir para Espanha para se alimentarem.

Isto é parte de um artigo intitulado: Invisible barriers: Differential sanitary regulations constrain vulture (Barreiras invisíveis: regulações sanitárias diferenciais restringem Grifos) , published by E. Arrondo et al. in Biological Conservation

Se tem alguma questão por favor não hesite em contactar-nos:
friends.arpt@arocha.org
O nosso escritório está aberto de segunda a quarta das 9h às 12h
Ou visite-nos no nosso dia aberto: Quintas-feiras das 10H15 às 12h00
Consulte o mapa: https://arocha.pt/pt/contacte-nos/
Coordenadas GPS
37°08’39.8″N (37.1444) 8°36’29.2″W (-8.6081)
(+351) 282 968 380
Agradecemos o seu apoio!
Esperamos vê-lo em breve!