Boletim Informativo abril 2022

 

 

Desfrute da bonita primavera 🙂 Boa Páscoa!

Este mês venha conhecer a Abetarda e os efeitos das alterações climáticas no Mediterrâneo

Helen e Filipa

I
N
S
TANTÂNEO

Rachel Louise Carson

Bióloga Marinha Americana, escritora e conservacionista

Nascimento: 27 de maio de 1907, EUA

Falecimento: 14 de abril, 1964, EUA

Rachel Carson nasceu no dia 27 de maio de 1907, numa quinta familiar na Pensilvânia, EUA. Desde muito nova, começou a escrever histórias, normalmente acerca de animais; os seus assuntos preferidos, eram o mundo natural, particularmente o oceano. Publicou o seu primeiro livro, com 10 anos. Em 1932, terminou o Mestrado em Zoologia, na Universidade John Hopkins e em 1934 abandonou os estudos para trabalhar na Agência de Pescas Americana, num trabalho temporário a escrever conteúdos educacionais para promover o interesse do público em geral na biologia dos peixes, no qual foi muito bem-sucedida.

Em 1936, tornou-se na segunda mulher, contratada pela Agência das Pescas Americana, para o cargo de bióloga marinha júnior. Em 1941, publicou o seu primeiro grande livro, “Debaixo do vento marinho” (Under the sea-wind), onde descreve como é a vida debaixo de água para três criaturas diferentes; o seu best-seller, “O mar à nossa volta” (The sea around us), em 1951, uma biografia do mar, tornou Rachel famosa e escritora a tempo inteiro. “À beira do mar” (The Edge of the Sea), foi publicado em 1955, acerca dos ecossistemas marinhos. Contudo, o seu livro mais importante foi “Primavera silenciosa” (Silent Spring), publicado em 1962, que consciencializa para as consequências do uso de pesticidas sintéticos como o DDT e como estes se acumulam na cadeia alimentar.

Rachel Carson foi também uma revolucionária social em relação a questões ambientais; a sua visão ecológica, conhecimento e pesquisa acerca da sustentabilidade dos oceanos, provocou um movimento ambiental, uma política nacional de pesticidas e a proibição do DDT e outros pesticidas nocivos.

OVI’s – Objetos Voadores Identificados…

Castanhinha-de-pintas-azuis

(Satyrium spini, Schiffermüller, 1775)

Fotografia de Filipa Bragança

Morfologia: É uma pequena borboleta da Família Lycaenidae, com envergadura entre 28 e 33 mm. A parte superior das asas é castanha lisa, a parte inferior é também castanha; ambas as asas (anterior e posterior) são atravessadas por uma linha transversal branca. A parte inferior das asas posteriores possui uma mancha azul por baixo de uma lúnula laranja, no ângulo anal. As fêmeas são ligeiramente maiores que os machos. Apresenta uma geração anual, os adultos voam de abril a agosto (depende da localização).

Habitat: Matos quentes e secos, áreas abertas em bosques, pastagens, prados com arbustos e encostas rochosas com arbustos.

Distribuição: Europa Central e do Sul (Portugal, Espanha, França, Itália; Suíça, Áustria, Alemanha, Polónia, Hungria, Croácia, Grécia e Turquia) e este até ao Iraque e Irão.

Notas: As lagartas alimentam-se de várias espécies de Rhamnus sp e de outras espécies como Prunus, Frangula alnus, Crataeus monogyna, Sorbus e Malus. Os adultos alimentam-se de néctar de várias espécies de herbáceas. As principais ameaças são a perda de habitat.

Piu… Piu…

Fotografia cortesia de Aves de Portugal

Abetarda-comum

(Otis tarda, Linnaeus, 1758)

Fotografia de Filipa Bragança

Identificação: É uma grande ave da Família Otidae, com envergadura entre 210 e 240 cm (machos) e 170 e 190 cm (fêmeas) e comprimento de 90 a 105 cm (machos) e 75 a 85 cm (fêmeas). Os machos são muito maiores; a plumagem é castanha com barras pretas na parte superior e branca na parte inferior; o peito e a parte inferior do pescoço é ruivo, a cabeça e a parte superior do pescoço são cinzento-azulado, os machos têm um pescoço grosso. As asas são brancas com preto nas margens, largas e com “dedos” bem definidos (mais brancas nos machos). Na época de reprodução os machos têm longas cerdas brancas no pescoço.

Habitat e Ecologia: Habita estepes, áreas planas extensas de pastagens, áreas agrícolas (campos de cereais) e pousios. Os machos apresentam uma exibição impressionante na época de reprodução, viram a plumagem quase do avesso (mostram e abanam as penas brancas). As fêmeas nidificam no solo. A dieta é variada e consiste em matéria vegetal (sementes, rebentos, frutos e grãos) e pequenos invertebrados.

Distribuição: Europa, Este da Ásia e Norte de África (distribuição fragmentada, desapareceu de alguns países). É uma espécie residente, mas algumas populações do norte são migradoras. Em Portugal, esta espécie nidifica no Alentejo (na zona de Castro Verde).

Estado de Conservação: Vulnerável (Vu) na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A espécie sofreu um rápido declínio da sua população, devido à perda de habitat, intensificação agrícola, caça e colisão com linhas elétricas. A Península Ibérica possui cerca de 60% da população mundial.

SABIA QUE?

  • Entre 21 e 26 de março, A Rocha organizou a semana dos polinizadores, com várias atividades para escolas e comunidade em geral. Durante esta semana foi possível aprender acerca da importância dos polinizadores e descobrir algumas espécies incríveis!

Fotografia de Bruno Inácio

Fotografia de Daniel Pincho

Fotografia de Isabel Soares

  • “Fevereiro sem plástico” juntou várias A Rochas à volta do mundo para reduzir a quantidade de plásticos. Leia mais aqui (A Rocha Internacional, apenas disponível em Inglês)
  • Os voluntários regressaram ao centro, Cruzinha; março foi um mês ocupado! A Rocha recebeu 4 voluntários, que trabalham em diferentes projetos:

    Dasha (direita) Roos (esquerda)

    Dasha Stalk, 26 anos, Eslovaca, Voluntária do CES (Corpo Europeu de Solidariedade) durante 1 ano, trabalha nos seguintes projetos: “Micro-pláticos? Um grande problema” (monitorização de microplásticos em algumas praias locais) e “População de lontras” (para avaliar a população de lontras na Ria de Alvor). Roos Reinartz, 25 anos, Holandesa, Estudante de Mestrado em Conservação da Natureza e Florestas na Universidade de Wageningen, nos Países Baixos, durante 2 meses, trabalha com Mochos-galegos (monitorização da população de Mochos-galegos na Quinta da Rocha, através da gravação dos seus sons e localização).

    Maarten (direita) Thijs (esquerda)

    Maarten Laban, 25 anos, Holandês, estudante numa escola profissional (AERES), em Ede, nos Países Baixos, durante 8 semanas, trabalha num projeto relacionado com sistemas de conservação ambiental realizados pel’ A Rocha Portugal. Thijs Ruijterlinde, Holandês, 18 anos, estudante numa escola profissional (AERES), em Ede, nos Países Baixos, durante 8 semanas, trabalha num projeto relacionado com a redução do consumo de água na rega de culturas agrícolas.

  • A Primavera é o tempo das flores; os campos estão cheios de cor, algumas mais espetaculares que outras! Diferentes formas e tamanhos! Já observou estas bonitas orquídeas?

Abelhão

(Ophrys speculum)

Ophrys tenthredinifera

Erva-mosca 

(Ophrys bombyliflora)

Erva-vespa 

(Ophrys lutea)

Evento para Amigos: “Explorar os campos de arroz de Lagoa com Guillaume Réthoré”

13 de abril das 09:30 às 12:30

Partida da Cruzinha de carrinha. Pequena caminhada no campo de arroz da Quinta dos Vales, onde esperamos observar algumas aves interessantes e aprender acerca das mesmas com o Gui.

Por favor use calçado confortável e traga água (não usamos garrafas de plástico e aconselhamos a utilizar garrafas feitas de material que possa ser reutilizado)

Se necessitar de binóculos, por favor peça antecipadamente

Se estiver de chuva, o evento será cancelado e remarcado para outra data.

Preço do bilhete – 15 Euros (Amigos) 20 Euros (Não Amigos)

Reserve aqui

ESPÉCIES INVASORAS

Figueira-do-Inferno (Datura stramonium, L.)

Clado: Angiospérmicas

Ordem: Solanales

Família: Solanaceae

Origem: América Central

Tamanho: até cerca de 2 metros de altura

A Figueira-do-inferno ou Castanheiro-do-diabo é uma planta herbácea anual; pode crescer até cerca de três metros de altura, formando um arbusto. O caule é redondo, ereto, liso e de cor verde-amarelada ou vermelha-arroxeada e ramificado. As folhas são grandes, largas, dentadas irregularmente nas margens, verde-escuras na parte superior e verde-claro na parte inferior. As flores crescem nas axilas das folhas ou nas ramificações dos caules, são grandes de cor creme ou violeta em forma de corneta. Os frutos são cápsulas ovoides cobertas de espinhos, quando madura abre, em 4 câmaras, libertando várias sementes de cor preta. Floresce de junho a outubro.

Esta espécie cresce em áreas cultivadas, baldios, orlas de estradas e lixeiras. A origem desta espécie não é muito clara, mas o mais provável é ser nativa da América Central (ou sul da América tropical). Hoje em dia está naturalizada em todas as zonas quentes e temperadas do mundo (Europa, Ásia, América do Norte, Norte de África e Austrália); em algumas regiões é considerada invasora (Ex: Portugal).

A Figueira-do-diabo compete agressivamente com outras plantas nativas e culturas, formando aglomerados mono específicos; uma única planta pode produzir milhares de sementes e estas podem permanecer no solo por mais de 40 anos. Todas as partes da planta são tóxicas, especialmente as sementes, para humanos e gado.

REBENTO…U

Família: Scrophulariaceae

Identificação: É uma planta herbácea bianual ou perene, pode crescer entre 20 e 90 cm de altura. O caule é ereto, hirsuto e pode ser ramificado no topo, a cor é verde-claro devido aos pequenos pelos. As folhas são verde-claro, oblongas a lanceoladas e também cobertas de pelos. As flores são azuladas com veios roxos ou azuis-escuros. Floresce de fevereiro a junho.

Habitat e Distribuição: Prados, pastagens, áreas agrícolas e por vezes orlas de caminhos e baldios. É nativa da região Mediterrânica (Sul da Europa e Médio Oriente).

Fotografia de Filipa Bragança

Orelha-de-lebre

(Cynoglossum creticum, Mill.)

Notas: As folhas são tóxicas para o gado. Os frutos desta espécie estão cobertos por pequenos ganchos, que permitem que se agarrem à pelagem dos animais e dispersem as sementes. O nome Latim desta espécie “Cynoglossum” tem origem no Grego e significa “língua de cão”. Esta espécie foi introduzida em alguns países e considerada invasora, como nos EUA, Canadá e Austrália.

DATAS A NÃO ESQUECER

7, 14, 21 e 28 de abril – Dia aberto- Cruzinha (Anilhagem de Aves e Monitorização de borboletas noturnas das 10 às 12). Reserve aqui

1 de abril – Dia das mentiras

13 de abril – Evento para Amigos

15 de abril – Sexta feira Santa, feriado nacional

17 de abril – Domingo de Páscoa, feriado nacional

25 de abril – Dia da Liberdade, Revolução dos Cravos, Feriado nacional

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Fisioterapia, massagens

(Relaxamento, Desportiva, Terapêutica)

Terapias complementares

Estética (Manicure, Pedicure, Epilação, Tratamentos faciais)

Aberto de segunda a sexta

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Mar e Serra n° 47, Alvor
8500 – 783 Portimão

(+351) 911597735

O que caracteriza um bom presente de aniversário?

Sustentabilidade, inovação e descoberta!!

Pode encontrar tudo isso na Oferta de Amizade para os Amigos d’ A Rocha Portugal!!

 

Oferta de Amizade

Pensamento do mês

“Aquele que planta árvores, ama os outros mais que a ele próprio”

– Thomas Fuller (1608-1661), Historiador Inglês, religioso e escritor

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

A seca é um grande problema! Nunca é demais recordar como podemos reduzir o nosso consumo de água.

  • Recolha a água da chuva (use alguidares e armazene em recipientes fechados, pode utilizar mais tarde para regar as suas plantas)
  • No duche, não deixe a torneira sempre aberta (molhe-se e feche a torneira enquanto se ensaboa)
  • Escovar os dentes (use um copo para enxaguar a boca, pode poupar imensa água deste modo)
  • Certifique-se que as suas torneiras não pingam
  • Lavar a loiça (não deixe a torneira sempre aberta, primeiro passe com a esponja e depois enxague tudo junto; ligue a máquina de lavar loiça apenas quando estiver cheia)
  • Lavar o carro (não utilize a mangueira mas sim um balde)
  • Lavar frutos e vegetais (utilize um alguidar para os lavar, posteriormente poderá utilizar a água para regar)
  • Limpar o quintal (não utilize água, varre)
  • Ar condicionado (reutilize a água que pinga do ar condicionado para rega)

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Relatório de Anilhagem 2021

Todos os anos, A Rocha publica o Relatório de Anilhagem, com informação acerca dos números e espécies capturadas. Em 2021, foram capturados 631 indivíduos de 46 espécies diferentes. A maior parte da informação foi recolhida na nossa estação de anilhagem na Cruzinha, mas no último ano, a equipa d’ A Rocha, também realizou algumas sessões de anilhagem em Estômbar. O número de indivíduos ao longo dos anos tem vindo a diminuir, isto é uma tendência global e uma análise adicional é necessária para confirmar estes resultados.

Algumas das espécies capturadas em 2021, não tinham sido capturadas durante algum tempo, como o Picanço-barreteiro (Lanius senator), capturado pela última vez em 2012, a Cotovia-de-poupa (Galerida cristata), capturado em 2008, o Chasco-cinzento (Oenanthe oenanthe), capturado em 2004, o Cruza-bico (Loxia curvirrostra), desde 1997 e a Petinha-dos-prados (Anthus pratensis), desde 2014.

O número de algumas aves residentes tem diminuído (Pardal-doméstico, Pintassilgo e Chapim-azul), mas o número de alguns migradores aumentou (Toutinegra-das-figueiras, Tordo-pinto e Lugre). Veja o relatório completo aqui (apenas disponível em Inglês)

Alterações climáticas – Portugal

O relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), em Agosto de 2021, revela projeções preocupantes para a Região Mediterrânica. Esta região é altamente vulnerável e tem menos hipóteses de lidar com as alterações climáticas. O decréscimo da pluviosidade média anual já está a acontecer e isto tem consequências severas na região, provocando problemas na agricultura, fogos florestais e disponibilidade de água.

Algumas regiões Mediterrânicas vão sofrer um decréscimo de 64% nas suas colheitas e a área rural ardida vai duplicar. Apenas, se o aquecimento global for inferior a 2° C, será possível manter as áreas costeiras e os ecossistemas marinhos e terrestres saudáveis.

No futuro, os fogos florestais serão mais frequentes, assim como as ondas de calor; em Portugal, o cenário não será diferente, com condições atmosféricas extremas, como ondas de calor, secas e aumento do nível do mar (inundações e erosão costeira), isto irá levar à desertificação, decréscimo das colheitas e poluição do ar.

Campeões da Sustentabilidade

Campeões da sustentabilidade à volta do Mundo– à procura de maneiras de travar a poluição e a gestão de resíduos.

Gostaríamos de agradecer ao Daniel Hartz, o fundador dos “Campeões da Sustentabilidade” por nos permitir a partilha desta informação.

Como parte da tese final de Mestrado em Engenharia Mecânica da Universidade de Sherbrooke, 12 estudantes, inventaram um aspirador de praia que suga os microplásticos e devolve a areia à praia. No final dos seus estudos universitários, Jean-Felix Tremblay, juntamente com Jean-David Lantagne e Anne-Sophie Lapointe, decidiram tornar o projeto real e ajudar a limpar as praias.

O trio criou a Hoola One Technologies para combater o grande problema dos microplásticos que se encontram nas praias. O aspirador engenhoca aspira a areia e utiliza um tanque com água para separar os microplásticos que flutuam do material natural que vai ao fundo, que posteriormente é devolvido à praia. Entretanto, os microplásticos, que podem ser tão pequenos como 0,05 milímetros, são desviados e armazenados.

Este Hoola One foi testado em Kamilo beach, no Havai, uma das zonas costeiras mais poluídas do mundo. Os ensaios mostram que pode limpar cerca de 13, 6 litros de areia por minuto e devorar 48 quilogramas de microplásticos em apenas algumas horas.

A equipa ofereceu a sua invenção como donativo, à ilha, para que os locais possam continuar a usá-lo na limpeza da praia. O protótipo é muito grande e tem que ser transportado por um atrelado. Dado o sucesso do projeto, esperam angariar dinheiro para criar versões mais pequenas para que possam ser utilizados por todo o mundo.

Trabalho com pescadores entre finalistas do Prémio Europeu Natura 2000

Pardela-balear Fotografia de Nuno Barros

Até 27 de abril, é possível votar no projeto MedAves Pesca – “Pescadores e aves marinhas, aliados pelo mar”, para o Prémio Europeu Natura 2000. O projeto, no qual técnicos da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) trabalharam de perto com os pescadores de Peniche para mitigar uma das principais ameaças às aves marinhas, é um dos 21 finalistas deste prémio da Comissão Europeia. Para além da votação para o “Prémio Cidadãos”, o projeto será também apreciado pelo júri, na categoria “Conservação Marinha”.

Vote:

Consulte o website com as datas dos passeios organizados

  www.arochalife.com  

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Guillaume Réthoré (Gui) – A minha vida com as aves: Papa-ratos (Ardeola ralloides)

Para este mês, escolhi uma fotografia de uma das mais bonitas garças que temos em Portugal: o Papa-ratos. Na realidade, não observo esta espécie há já alguns anos e nunca vi nenhuma tão bem como nesta ocasião.

Esta fotografia também mostra como o carro pode ser um bom esconderijo para fotografar. Nesse dia, tinha terminado a contagem de limícolas com um voluntário e no regresso, ao passar pelos viveiros de peixe, o Papa-ratos estava poisado ao lado da estrada. Conseguimos observar muito bem durante alguns minutos e tirar fotografias, sem sair do carro e sem perturbar a ave. É uma espécie que normalmente aparece no Algarve na Primavera.

Texto e fotografia de Guillaume Réthoré

Edição: Filipa Bragança

Revisão Inglês: Helen Rodda

Revisão Português: Lena Soares

Controle de produção: Helen Rodda

Email: friends.arpt@arocha.org

www.arocha.pt

Obrigado por nos apoiar!

Esperemos vê-lo em breve!