Boletim Informativo agosto 2022

 

 

 

Este mês descubra como as alterações climáticas estão a afetar as plantas e as últimas novidades dos Censos de borboletas.

Desfrute do verão!

Helen e Filipa

I
N
S
TANTÂNEO

George Washington Carver

Cientista agrícola Americano e inventor

Nascimento: 1864, Missouri, EUA

Falecimento: 5 janeiro, 1943, Alabama, EUA

George Washington Carver nasceu na escravatura, numa quinta perto de Missouri; a data exata do seu nascimento não é conhecida, talvez em janeiro ou junho de 1964 (nasceu antes da abolição da escravatura em 1965). Os seus pais, Giles e Mary, foram comprados por Moses Carver, um agricultor germano-americano; o seu pai faleceu antes do seu nascimento e com 1 ano de idade, ele e a sua família (mãe e irmã) foram raptados por um grupo de saqueadores de escravos. Moses Carver conseguiu encontra-lo e trouxe-o de volta à quinta (mas nunca encontrou a sua mãe e irmã). George foi criado por Moses e sua esposa como se fosse um filho e ensinaram-no a escrever e a ler.

Desde tenra idade, George tinha interesse em plantas e nas suas doenças; ele experimentava pesticidas naturais e era conhecido como o “médico das plantas”. Permaneceu na quinta até aos 12 anos de idade e depois foi estudar. Conseguiu terminar o secundário em Mineápolis, Kansas, enquanto trabalhava em vários ofícios, como agricultor, trabalhador de lavandaria, mordomo ou cozinheiro. Alguns amigos encorajaram-no a continuar a estudar e conseguiu ser aceite no Simpson College, no Iowa, onde inicialmente estudou arte e piano, mas depois mudou para botânica no Iowa State Agricultural College (Colégio de Agricultura do Estado de Iowa).

Em 1984, Carver terminou o curso de Ciências Agrícolas, sendo o primeiro Afro-americano a conseguir um Bacharelato em Ciências e mais tarde em 1896, terminou o Mestrado em Agricultura. Depois disso, foi convidado para diretor do novo Departamento de Agricultura no Instituto Industrial e Natural de Tuskegee, no Alabama, onde trabalhou durante 47 anos. Durante a sua vida desenvolveu técnicas para melhoramento dos solos e o uso de culturas alternativas como a soja e o amendoim.

OVI’s – Objetos Voadores Identificados…

Castanhinha-africana

(Zizeeria knysna, Trimen, 1862)

Fotografias de Filipa Bragança

Morfologia: É uma pequena borboleta da Família Lycaenidae, com envergadura entre 20 e 25 mm (as fêmeas são ligeiramente maiores que os machos). A parte superior das asas é azul-violeta, com uma banda castanha escura ao longo da margem (machos) ou acastanhada com tons violeta (fêmeas); ambos apresentam fímbrias brancas nas asas posteriores. A parte inferior das asas é castanho-avelã com vários pontos escuros. Normalmente voa baixo, junto à vegetação rasteira. Os adultos voam de março a novembro (dependendo da localização).

Habitat: Prefere áreas quentes e húmidas, cursos de água, jardins, áreas agrícolas, orlas costeiras e encostas rochosas.

Distribuição: África, Península Ibérica, Canárias, Ásia Tropical e Austrália. Em Portugal, pode ser encontrada nas áreas mais quentes, ao longo da costa na parte sul do país.

Notas: A lagarta alimenta-se de várias herbáceas, como o Trevo (Trifolium fragiferum), a Luzerna (Medicago sativa) e a Erva-azeda (Oxalis sp). Esta espécie está localmente ameaçada devido à construção de infraestruturas e à agricultura intensiva.

Piu… Piu…

Pintassilgo

(Carduelis carduelis, Linnaeus, 1758)

Fotografias de Filipa Bragança

Identificação: É um pequeno passeriforme da Família Fringillidae, com aproximadamente 12 cm de comprimento e envergadura entre 21 e 25 cm. As asas são pretas com uma banda amarela larga e marcas brancas; as partes superiores são acastanhadas, as partes inferiores são brancas e o peito é acastanhado; a cauda é bifurcada de cor preta e branca. Na cabeça apresenta uma máscara distinta de cor vermelha, que se estende por detrás do olho, a parte superior da cabeça é preta e branca nas bochechas; o bico é branco, comprido e pontiagudo. Os machos e as fêmeas são semelhantes (a máscara vermelha é mais extensa nos machos) e os juvenis apresentam a cabeça castanha listada.

Habitat e Ecologia: Habita em bosques, pinhais, pomares, áreas abertas em florestas, jardins, pastagens e orlas de florestas. A dieta consiste em sementes, preferencialmente de cardos, mas durante a época de reprodução pode-se alimentar de pequenos invertebrados.

Distribuição: Europa, Norte de África e Ásia Oeste e Central. Foi introduzido em diversas partes do mundo, como na América do Norte e do Sul e Austrália. Em Portugal é mais comum no sul do território. É principalmente uma ave residente, mas algumas populações do norte podem migrar.

Estado de Conservação: Pouco Preocupante (LC) na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A população parece estar em declínio. O nome Latim “Carduelis” deriva do seu alimento preferido, sementes de cardo. Esta espécie foi capturada e comercializada como ave de gaiola no passado, devido às suas cores e canto.

SABIA QUE?

  • A Rocha está a participar no projeto “Ciência Viva no Verão” com atividades gratuitas: Anilhagem de Aves e Monitorização de Borboletas Noturnas. Este projeto oferece atividades gratuitas por todo o país. Visite o website para mais informação aqui.

  • Em julho, um grupo de 3 estudantes da Universidade de Gent, Bélgica, esteve na Cruzinha a fazer o seu trabalho de campo. Estão a estudar Bicos-de-lacre (veja Boletim Informativo de março 22) e capturaram-nos nas Fontes de Estômbar, Lagoa. Além dos Bicos-de-lacre, capturaram 2 espécies muito interessantes: Rouxinol-grande-dos-caniços (Acrocephalus arundinaceus) e Felosa-dos-juncos (Acrocephalus schoenobaenus).

Rouxinol-grande-dos-caniços (Acrocephalus arundinaceus)

Fotografia de Marina Sentis Villa

Felosa-dos-juncos (Acrocephalus schoenobaenus).

Fotografia de Marina Sentis Villa

  • Em junho, 67,9% do território de Portugal Continental estava em seca severa e 28,4% em seca extrema! Poupe água!

    Barragem Bravura, Odiáxere

Evento para Amigos- 21 de setembro 2022 – marque no seu diário e reserve para o próximo mês

Observação de borboletas e almoço (passeio na Estação de Biodiversidade da Bravura)

09:30 às 14:30

Bilhetes- 25 Euros (Amigos) 30 Euros (Não Amigos)

Mais informações e reservas disponíveis a partir de 1 de setembro (Boletim Informativo de setembro)

ESPÉCIES INVASORAS

Espanta-lobos (Ailanthus altissima, (Mill.) Swingle)

Clado: Angiospérmicas

Ordem: Sapindales

Família: Simaroubaceae

Origem: Nordeste e Centro da China

Tamanho: até cerca de 20 metros de altura

O Espanta-lobos é uma árvore decídua, pode crescer até cerca de 20 metros de altura. A casca do tronco é lisa, cinzenta com riscas pálidas; forma numerosos rebentos diretamente da raiz. As folhas são compridas, pinadas e compostas, contêm 10 a 41 folíolos, e estão organizadas em pares, as folhas mais jovens apresentam extremidades avermelhadas. As flores são unissexuais, pequenas de cor amarela-esverdeada e reúnem-se em panículas; as flores macho têm um odor desagradável. O fruto é uma sâmara (seco com duas alas membranosas) com uma única semente, de cor vermelho-acastanhado e cresce em aglomerados.

O Espanta-lobos é nativa das regiões quentes e temperadas da China; prefere solos húmidos e argilosos, mas adapta-se a uma grande variedade de solos e pode tolerar uma ampla variedade de condições climáticas, contudo não tolera lugares muito sombrios ou áreas alagadas. Fora da sua zona nativa de distribuição, pode crescer em orlas de florestas, orlas de estradas, margens dos rios, campos abandonados, matos, pinhais e florestas de carvalhos.

Esta espécie foi introduzida na Europa em 1740, com fins ornamentais; nos EUA, foi introduzida em 1784 e tornou-se amplamente naturalizada. Atualmente pode ser encontrada também na Austrália, África do Sul, Índia, Japão e noutros países Asiáticos. Em Portugal é considerada uma espécie invasora devido à sua frutificação prolífica, rápida taxa de crescimento e facilidade de adaptação a solos inférteis. Tem a capacidade de produzir substâncias alelopáticas que impedem o crescimento de outras espécies.

Na China, as folhas, raízes e casca são utilizadas na medicina tradicional Chinesa; a árvore tem sido cultivada um pouco por todo o mundo como planta hospedeira do bicho-da-seda (Ailanthus Silk Moth (Samia cynthia)), uma das traças utilizadas na produção de seda.

REBENTO…U

Família: Asteraceae

Identificação: É uma herbácea anual ou bianual, pode crescer de 15 a 70 cm de altura. O caule é hirsuto, ereto e ramificado na parte superior; as folhas são compridas, lanceoladas, profundamente recortadas e de cor verde com manchas brancas na parte superior e esbranquiçadas com pelos na parte inferior; as folhas apresentam espinhos. Os botões florais são solitários e cobertos por escamas hirsutas, a cor pode variar do branco ao violeta, as flores centrais são hermafroditas. Floresce de fevereiro a junho.

Habitat e Distribuição: Campos incultos, baldios, lixeiras e orlas de caminhos. Cresce em qualquer tipo de solo. Nativa da região Mediterrânea.

Notas: O nome Latim “Galactites” significa leite em Grego e refere-se aos densos pelos brancos. Esta planta é conhecida por atrair muitos insetos.

Fotografia de Filipa Bragança

Cardo-dos-picos

(Galactites tomentosus, Moench)

DATAS A NÃO ESQUECER

4, 11, 18 e 25 de agosto – Dia aberto- Cruzinha (Anilhagem de Aves e Monitorização de borboletas noturnas das 09:00 às 12:00). Ciência Viva no Verão. Reserve aqui

15 de agosto – Feriado, Nossa Sra da Assunção

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Fisioterapia, massagens

(Relaxamento, Desportiva, Terapêutica)

Terapias complementares

Estética (Manicure, Pedicure, Epilação, Tratamentos faciais)

Aberto de segunda a sexta

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Mar e Serra n° 47, Alvor
8500 – 783 Portimão

(+351) 911597735

Temos o prazer de anunciar que a Liliana Rodrigues, a proprietária e fisioterapeuta qualificada de PhysioAlvor, vai mudar as suas instalações para a Rua do Lumiar loja 5, Urbanização Má Partilha 8500-074 Alvor, a partir do dia 1 de agosto.

Desejamos-lhe muito sucesso nas novas instalações e agradecemos por continuar a apoiar os Amigos d’A Rocha Portugal. É uma excelente profissional e desempenha o seu trabalho com conhecimento e empatia.

O que caracteriza um bom presente de aniversário?

Sustentabilidade, inovação e descoberta!!

Pode encontrar tudo isso na Oferta de Amizade para os Amigos d’ A Rocha Portugal!!

 

 

Oferta de Amizade

Pensamento do mês

“A Terra não continuará a oferecer sua colheita, exceto com uma administração fiel. Não podemos dizer que amamos a terra e depois tomar medidas para destruí-la para uso das gerações futuras”. Papa João Paulo II (1920-2005), Polaco, Chefe da Igreja Católica de 1978 a 2005

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Porque é que o bambu é tão incrível?

  • O bambu pode ser muito sustentável se for cultivado nas condições certas: tem um crescimento rápido e uma fácil manutenção, não necessita de fertilizantes nem grandes quantidades de água.
  • Não necessita de ser recultivado, uma vez que rebenta da raiz. Produz mais de 35% de oxigénio que qualquer árvore de madeira.
  • O bambu é ideal quando usado na sua forma original, para mobiliário, ou em objetos como escovas de dentes ou talheres. É um produto amigo do ambiente em alternativa a outras árvores de madeira como o carvalho (que cresce muito mais lentamente).
  • Muitos dos tecidos disponíveis no mercado à base de bambu, como é o caso do rayon, sofrem um processo de fabrico altamente intensivo com recurso a químicos perigosos. Apesar da produção de bambu ser mais sustentável que a de algodão, o fabrico de tecidos de bambu utiliza químicos tóxicos e não é considerado uma solução sustentável.
  • Escolha produtos de bambu, na sua forma natural, o bambu é uma alternativa sustentável à maior parte das madeiras.

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Censos de borboletas 2021 – resultados

Malhadinha

Desde maio de 2019, A Rocha, participa no Censo Nacional de Borboletas para avaliar o estado das populações de borboletas. A monitorização decorreu entre fevereiro e novembro de 2021, com um total de 29 visitas. Durante este período, foram registados 1004 indivíduos, de 28 espécies diferentes, pertencentes a 5 Famílias.

As espécies mais abundantes foram a Malhadinha (Pararge aegeria), a Borboleta-cecília (Pyronia cecilia), a Borboleta-loba (Maniola jurtina) e a Borboleta-grande-das-couves (Pieris brassicae). Em 2021, foram registadas 3 novas espécies (espécies existentes na área mas que ainda não tinham sido registadas durante a monitorização).

O número total de borboletas em 2021, apresentou um decréscimo comparando com o ano de 2020 (mesmo período e o mesmo número de visitas), contudo é difícil retirar conclusões finais destes resultados.

Leia o relatório completo aqui

Alterações climáticas -plantas

As alterações climáticas aumentam os fatores que causam stress nas plantas, tornam-nas fracas e menos resilientes. O aumento das temperaturas pode causar mais secas, mais incêndios e mais surtos de pestes.

A produtividade das plantas irá diminuir como consequência das condições climáticas extremas (secas, incêndios, ciclones), como as plantas são os produtores primários da cadeia alimentar, isto irá provocar o declínio das populações de animais e causar consequências sérias na disponibilidade de alimento. Por outro lado, as mudanças ambientais podem ser desvantajosas para as plantas nativas e uma oportunidade para as plantas invasoras prosperarem e controlarem os ecossistemas, causando a perda de biodiversidade (as espécies invasoras já são uma das principais causas da extinção de espécies).

As condições ambientais extremas estão a causar stress nas plantas, tornando-as mais fracas, menos resistentes e mais vulneráveis a pestes; o aquecimento global irá permitir que as pestes resistam ao inverno, aumentando as suas populações e provocando a extinção de espécies nativas.

O aumento do nível do mar irá aumentar o risco de intrusão da água do mar nos lençóis de água subterrâneos e a disponibilidade de água doce irá diminuir, levando a alterações dramáticas nos ecossistemas e à mortalidade das plantas.

O aumento da temperatura está a fazer com que as plantas floresçam mais cedo, causando um desfasamento temporal entre polinizadores e plantas.

Campeões da Sustentabilidade

Campeões da sustentabilidade à volta do Mundo– à procura de maneiras de travar a poluição e a gestão de resíduos.

Gostaríamos de agradecer ao Daniel Hartz, o fundador dos “Campeões da Sustentabilidade” por nos permitir a partilha desta informação.

Estas mulheres reciclam resíduos de citrinos, transformando-os em tecido e têm como objetivo desviar 700 000 toneladas de resíduos dos aterros.

Em Itália, um país que produz cerca de 2 milhões de toneladas de laranjas por ano, cerca de 700 000 toneladas de resíduos de sumo de laranja (polpa e cascas) vão para os aterros todos os anos. A designer de moda Italiana, Adriana Santanocito e a sua colega de Universidade, desenvolveram um método de transformar estes resíduos em tecido semelhante a seda!

Adriana e Enrica, encontraram um potencial nos resíduos cítricos e desenvolveram um sistema para converter as cascas de laranja, um subproduto da indústria de sumo Siciliana, em fibras de celulose de elevada qualidade.

O seu processo inovativo e pantenteado, reduz o custo e o impacto ambiental da poluição relacionada com a produção industrial de sumo de laranja, extraindo uma matéria-prima perfeita para fiação. Esta fibra de laranja suprime a crescente necessidade de celulose para a indústria têxtil, preservando os recursos naturais e reduzindo a poluição ambiental.

A primeira casa de moda a utilizar tecidos feitos de fibra de laranja (Orange Fiber fabrics), foi a marca de luxo Salavatore Ferragamo em 2017. Mais recentemente a Orange Fibre colaborou com a marca Sueca H&M para a sua coleção exclusiva consciente 2019 – uma coleção premium feita unicamente com materiais reciclados e sustentáveis.

Festival de Sagres 2022: datas a saber

Sagres prepara-se para acolher mais uma vez o Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza, de 1 a 5 de outubro. Este ano, a estrela de cartaz é o alcatraz, que num dia bom pode ser visto às centenas a passar ao largo do Cabo de São Vicente.

O programa será divulgado a 1 de agosto no site do Festival, e as inscrições nas atividades arrancam no mesmo site a 1 de setembro. Não perca!

Mais informação aqui

Consulte o website com as datas dos passeios organizado 

www.arochalife.com  

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Guillaume Réthoré (Gui) – A minha vida com as aves: Aves Marinhas

Em maio, tive a oportunidade de guiar um grupo de observadores de aves Franceses, na Escócia, em Orkney, para ser mais preciso. O objetivo principal da viagem era observar aves marinhas, nada de realmente novo para mim, uma vez que já tinha tido a oportunidade de ver colónias na Bretanha, França e aves de passagem na costa Portuguesa. Contudo, o tamanho, o barulho e o cheiro das colónias Escocesas está a um nível diferente das Francesas! Foi maravilhoso ver estas aves de perto e em plumagem nupcial (ao longo da costa Portuguesa, passam longe e em plumagem de inverno). Foi também incrível vê-las interagir nas colónias e no mar. Como tínhamos que apanhar o barco para viajar entre as ilhas, passamos algum tempo a olhar para as aves marinhas. Tivemos a oportunidade de observar um Moleiro-parasítico (Stercorarius parasiticus) escuro a atacar dois Garajaus-do-Ártico (Sterna paradisaea). A fotografia não está muito boa, uma vez que o dia estava nebulado, mas a interação entre as duas espécies foi engraçada. Voltamos a ver as duas espécies, mas desta vez foi o Moleiro a ser atacado pelos Garajaus! Os Moleiros roubam o alimento de outras espécies ou predam os ovos ou crias, de aves marinhas que fazem o ninho no solo (como os Garajaus). Os Moleiros-parasíticos, como outras espécies, podem apresentar duas formas, uma escura e outra clara. O indivíduo que observamos era escuro e de todos os Moleiros-parasíticos que observamos durante a viajem, apenas um apresentava a forma clara.

Texto e fotografia de Guillaume Réthoré

Edição: Filipa Bragança

Revisão Inglês: Helen Rodda

Revisão Português: Lena Soares

Controle de produção: Helen Rodda

Email: friends.arpt@arocha.org

www.arocha.pt

Obrigado por nos apoiar!

Esperemos vê-lo em breve!