Boletim Informativo 2023

 

 

Que este Natal encha a sua casa com os seus entes queridos, o seu coração com amor e sua vida com alegria!

Feliz Natal!

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TANTÂNEO

Parques Naturais em Portugal

Os Parques naturais são “áreas que contenham predominantemente ecossistemas naturais ou seminaturais, onde a preservação da biodiversidade a longo prazo possa depender de atividade humana, assegurando um fluxo sustentável de produtos naturais e de serviços”. Em Portugal existem 13 Parques Naturais.

Parque Natural de Montesinho

O Parque Natural de Montesinho está localizado no Nordeste Transmontano; a norte e este faz fronteira com Espanha. A região é conhecida como “Terra Fria” e situa-se nos municípios de Vinhais e Bragança. O Parque tem uma área de 75 000 hectares.

A paisagem é formada por montes arredondados e vales profundos sendo o ponto mais elevado de 1481 metros; o xisto é a rocha dominante, mas também é possível encontrar granitos, rochas ultrabásicas e calcários. Estas características permitem a existência de diferentes tipos de habitat, como matos de urzes, bosques de carvalhos e turfeiras. A grande variedade de plantas aí existente deve-se principalmente à variabilidade geológica e climática, aqui é possível encontrar uma das maiores áreas nacionais de Carvalho-negral (Quercus pyrenaica), Castanheiro (Castana sativa) e outras relíquias botânicas, que não se encontram em mais lado nenhum. A fauna é também muito diversa, com cerca de 110 espécies de aves nidificantes, incluindo a Águia-real (Aquila chrysaetus), com 70% de todas as espécies de mamíferos encontrados em Portugal e com a população mais importante de Lobo Ibérico (Canis lupus signatus).

O Parque Natural foi criado em 1979 com o objetivo de proteger as populações animais e as comunidades características da fauna Europeia e Ibérica, algumas delas ameaçadas e a flora natural que aqui se encontra bem preservada. O símbolo do Parque é a flor de Castanheiro (Castanea sativa), uma das árvores mais abundantes nesta região.

EM VOO…

Scotopteryx peribolata, Hübner, [1817]

Família: Geometridae

Envergadura: 28 a 33 mm

Habitat: matos, bosques abertos secos e quentes e encostas rochosas

Período de voo: junho a novembro

Distribuição: Península Ibérica e Sudoeste de França. Ocorre isoladamente na Suiça.

Notas: Esta espécie alimenta-se de plantas da Família Fabaceae (Cytisus, Genista, Retama e Ulex). O nome específico “peribolata” deriva do Grego e significa delimitada, referindo-se ao padrão das suas asas.

 

Piu… Piu…

Abibe (Vanellus vanellus, Linnaeus, 1758)

Fotografia de Guillaume Réthoré

Família: Charadriidae

Tamanho: 28 a 31 cm Envergadura: 67 a 72 cm

Habitat: Áreas húmidas, campos agrícolas, pastagens, pradarias, estuários

Estatuto: Invernante e nidificante raro

Distribuição: Europa, Ásia e Norte de África

Notas: O nome científico “vanellus” deriva do Latim e significa “peneira”, refere-se ao modo como esta espécie bate as asas. No Sul de Portugal é conhecido como “ave-fria” porque forma pequenos grupos, para se alimentar nos campos agrícolas, quando o tempo está muito frio.

SABIA QUE?

  • Veja o nosso vídeo: “A Rocha” no Festival de Sagres. Subscreva o nosso canal.

Gostaríamos de agradecer a todos os que ajudaram no stand d’ A Rocha Portugal: o pessoal d’ A Rocha e voluntários e aos nossos solidários “Amigos”. Sem vós não teria sido possível marcar presença no Festival de Sagres. Agradecemos a todos os que nos vieram saudar e esperamos vos encontrar e fazer novos “Amigos” em 2024.

  • Veja o nosso vídeo do Dia Aberto:

Conheça os voluntários d’ A Rocha Portugal:

Olá, meu nome é Clara e estudei geografia em Hamburgo, Alemanha. Desde outubro de 2023 sou voluntária através do Corpo Europeu de Solidariedade (ESC) na A Rocha Portugal. Juntamente com Lieven e Nina, trabalhamos num projeto sobre microplásticos, onde recolhemos amostras de areia nas praias e analisamos o seu conteúdo em microplásticos. Para mim, esta é uma grande oportunidade de aprender mais sobre as influências ambientais antrópicas e estou realmente ansiosa por passarmos tempo juntos!

Olá, meu nome é Lieven von Maydell. Terminei o secundário na Alemanha no verão passado e agora estou a tirar um ano sabático antes de começar a universidade. Queria aproveitar este tempo para desenvolver-me pessoalmente e causar um impacto positivo no mundo. Foi assim que cheguei a A ROCHA através do programa ESC, que combinou perfeitamente com as minhas ideias. Estou muito feliz por fazer parte da equipa e ansioso pelos próximos meses.

Árvores ornamentais

Nos nossos parques e jardins, é possível observar árvores maravilhosas, contudo a maior parte delas são exóticas! Plantas nativas de outras partes do mundo utilizadas como ornamentais. Talvez já tenha observado algumas delas…

 

Plátano (Platanus x hispanica, Mill. ex Münchh.)

Família: Platanaceae

Tipo de planta: Árvore decídua

Tamanho: até aos 30 metros

Distribuição: Esta espécie é um híbrido do Plátano-americano (Platanus occidentalis), nativo do Este e Centro dos Estados Unidos da América e do Plátano-oriental (Platanus orientalis), nativo da Eurásia (desde as Balcãs até à Ásia Central).

Período de floração: Abril a junho

Curiosidade: Esta espécie foi descoberta no séc. XVII, pensa-se que tenha resultado da hibridação de 2 outras espécies que foram plantadas uma ao lado da outra algures em Espanha. Amplamente utilizada como ornamental, devido à sua capacidade de se adaptar às condições urbanas e de ser tolerante à poluição. O seu sistema radicular pode danificar os passeios e os pelos dos seus frutos podem causar infeções respiratórias quando inalados. A cor da sua casca é característica: multicolorida com padrão camuflado.

REBENTO…U

Família: Ranunculaceae

Tipo de planta: herbácea

Período de floração: outubro a dezembro

Habitat: prados, clareiras de matos, olivais, pastagens e incultos

Distribuição: Oeste e Centro da Região Mediterrânica

Notas: O nome genérico “Ranunculus” deriva do Grego e significa rã, em alusão à sua preferência de crescer em locais húmidos. A flor é amarelo brilhante.

Montã-de-outono (Ranunculus bullatus (L.))

DATAS A NÃO ESQUECER

1 de dezembro – Restauração da Independência/ Feriado nacional

7, 14 e 21 de dezembro – Dia aberto na Cruzinha – Anilhagem de Aves e monitorização de borboletas noturnas, das 10h15 às 12h00. Reserve aqui (https://arocha.pt/pt/envolva-se/visite-nos/)

8 de dezembro – Dia da Imaculada Conceição, Feriado Nacional

8 a 10 de dezembro – Mercado de Natal no adro da Igreja da Mexilhoeira Grande

11 de dezembro – Dia da cidade de Portimão, Feriado no concelho

25 de dezembro – Dia de Natal, Feriado Nacional

A Cruzinha irá estar fechada entre os dias 18 de dezembro de 2023 e 3 de janeiro de 2024; nos dias 21 e 28 de dezembro 2023 não haverá Dia Aberto

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Fisioterapia, massagens

(Relaxamento, Desportiva, Terapêutica)

Terapias complementares

Estética (Manicure, Pedicure, Epilação, Tratamentos faciais)

Aberto de segunda a sexta

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Mar e Serra n° 47, Alvor
8500 – 783 Portimão

(+351) 911597735

O que caracteriza um bom presente de aniversário?

Sustentabilidade, inovação e descoberta!!

Pode encontrar tudo isso na Oferta de Amizade para os Amigos d’ A Rocha Portugal!!

 

 

Oferta de Amizade

Pensamento do mês

“Temos apenas uma mão cheia de décadas na Terra, prefiro passar esse tempo a fazer o bem do que a perpetuar o mal”. – Tim Silverwood, Ambientalista Australiano

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES -VAMOS SER VERDES

Natal Sustentável

O Natal é a altura perfeita para pensar num futuro sustentável! Transforme o seu e o daqueles à sua volta, num Natal verde!

  1. Escolha qualidade em vez de quantidade (os bons produtos são mais duradouros e têm uma pegada ecológica menor)
  2. Ofereça serviços em vez de produtos (vouchers para concertos, ou jantares ou outros eventos, fará uma experiência de Natal a dobrar)
  3. Escolha bem os materiais (papel reciclado ou outro material reciclado, produtos de comércio justo e produtos e roupas orgânicos)
  4. Menos embalagens (compre produtos com menos embalagens e evite os plásticos)
  5. Embrulhos (faça o seu próprio papel de embrulho com papel reciclado ou cartão, evite os laços)
  6. Ofereça esperança (se esgotou as suas ideias para presentes, porque não escolher ajudar associações ambientais ou associações de animais)
  7. Desperdício alimentar (escolha bem o seu menu para o natal, coma mais vegetais e evite o desperdício, utilize os restos para confecionar outra refeição)
  8. Alimentação (escolha produtos locais e produtos sazonais)

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Vida Marinha

O mar é grande parte do nosso planeta e ainda temos muito para descobrir! Está também ameaçado pela atividade humana – poluição! Como os microplásticos (partículas muito pequenas de plástico que flutuam na coluna de água), que acabam por ser ingeridos por grande parte dos animais marinhos…. Alguns lutam pela sobrevivência e outros acabam nos nossos pratos. Vamos descobri-los.

 

Orelha-do-mar (Haliotis tuberculata)

Filo: Mollusca

Classe: Gastropoda

Dimensão: até 11 cm de comprimento e 6,5 de largura

Longevidade: 15 anos

Distribuição: Mar Mediterrânico e Atlântico Este

Habitat: Bêntico; zona sub-litoral da maré baixa até a uma profundidade de 200 metros.

Comportamento: Vive agarrado a substratos rochosos; gonocórico (sexos em indivíduos separados). A fertilização é externa.

Hábitos alimentares: herbívoro, alimenta-se especialmente de Alface-do-mar

Importância ecológica: Fonte de alimento para outras espécies, contribui para o balanço do ecossistema

Notas: Espécie muito sensível à perturbação. As conchas apresentam vários orifícios, que consistem em aberturas respiratórias, onde o manto se estende através dos sifões. Esta espécie é muito apreciada como iguaria nas Ilhas do Canal da Mancha. A população foi sujeita a pesca excessiva e sofreu um declínio acentuado, é considerada Vulnerável (VU) de acordo com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).

 

Campeões da Sustentabilidade

Campeões da sustentabilidade à volta do Mundo– à procura de maneiras de travar a poluição e a gestão de resíduos. Gostaríamos de agradecer ao Daniel Hartz, o fundador dos “Campeões da Sustentabilidade” por nos permitir a partilha desta informação.

Circularity First

Anthony Levy, fundador e CEO da Circularity First, uma empresa especializada em ajudar outras empresas a projetar, construir, gerir e quantificar infraestruturas de TI (Tecnologias da Informação) com uma mentalidade circular.

O Circularity First Group trabalha com TI (Tecnologias da Informação) sustentável há mais de 14 anos. Na sua origem, sabiam que era necessária uma mudança sistemática. Agora, à medida que a comunidade empresarial, em geral avalia a sua pegada de carbono, outras também se começam a aperceber  disso.

Os números sugerem que a TI (Tecnologias da Informação) contribui entre 5% e 20% para a pegada de carbono no Âmbito 3 de uma empresa. Com 80% desse carbono proveniente da produção, a Circularity First Group prolongou a vida útil do que existe e conteve a maré do “novo”. Para o seu fundador e a sua equipa, a crença é que “é agora ou nunca”.

A Circularity First trabalha com fornecedores e clientes e ao longo de 14 anos:

  • Evitou que 850.000 kg de equipamentos tecnológicos se transformassem em lixo eletrônico, o equivalente a 6 baleias azuis
  • Dos produtos de rede que vendem, 99% são provenientes de programas autorizados fabricados, reutilizados e reimplantados.

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Consulte o website com as datas dos passeios organizados

www.arochalife.com  

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Guillaume Réthoré (Gui) – A minha vida com as aves: Um pequeno Sisão mimético

Consegue encontrar o Sisão na imagem? Está no meio do lado esquerdo, ao lado de uma rocha. A ave tem o mesmo tamanho e cor que as rochas à sua volta. Se não o tivesse observado quando poisava nunca conseguia tê-lo encontrado! Este Sisão foi o único que observamos no último passeio de observação de aves d’ A Rocha Life no Alentejo. Não é tão fácil observa-los no outono, como na primavera, quando os machos fazem a corte. Esta é também uma espécie que está em rápido declínio, e infelizmente não só em Portugal, principalmente devido às alterações nas práticas agrícolas .

Texto e fotografia de Guillaume Réthoré

Edição: Filipa Bragança

Revisão Inglês: Helen Rodda

Revisão Português: Lena Soares

Controle de produção: Helen Rodda

Email: friends.arpt@arocha.org

www.arocha.pt

Obrigado por nos apoiar!

Esperemos vê-lo em breve!