Boletim Informativo maio 2022

 

 

Desfrute das maravilhosas flores 🙂

Este mês descubra como reduzir o uso de plásticos e saiba mais da Rola-brava.

Os abelharucos já chegaram, já conseguiu ver algum?

Helen e Filipa

I
N
S
TANTÂNEO

Ricardo de Almeida Jorge

Médico, investigador e professor Português

Nascimento: 9 de maio, 1858, Porto

Falecimento: 19 de julho, 1939, Lisboa

Ricardo Jorge, nasceu no Porto, no dia 9 de maio de 1858; viveu a sua infância no Porto, onde estudou na Escola Médico-Cirúrgica e formou-se em 1879. A sua tese foi na área da Neurologia, uma ciência pouco conhecida na altura. Em 1880 começou a dar aulas, na mesma universidade que frequentou, de Anatomia, Histologia e Fisiologia. Durante este período viajou por Paris e Estrasburgo, com o objetivo de aprender mais acerca de neurologia nos hospitais locais.

Em 1884, abandonou a Neurologia para dedicar a sua vida à Saúde Pública; publicou um trabalho intitulado: “Higiene Social aplicada à Nação Portuguesa” e foi orador em diversas conferências o que o levou a uma importante carreira como investigador e influenciador das políticas de Saúde Pública em Portugal. Em 1895, começou a lecionar Higiene e Medicina Legal na Universidade do Porto e em 1889 descobriu a prova científica da peste bubónica. Em 1899 foi transferido para Lisboa e em 1903 chega a Diretor do Instituto de Higiene, que posteriormente passou a Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em sua honra.

Ricardo Jorge foi o responsável, nos anos 20, pela proibição da Coca-cola em Portugal (apenas permitida passados 50 anos). A sua vida foi também dedicada às Artes, Literatura, História e Política. Viria a falecer aos 81 anos vítima de uma infeção urinária.

OVI’s – Objetos Voadores Identificados…

Udea ferrugalis, Hübner, 1796
Fotografia de Filipa Bragança

Morfologia: É uma micro traça da Família Crambidae, com envergadura entre 18 e 22 mm. As asas anteriores têm cor amarelada, acastanhada ou ferruginosa com uma marca escura em forma de rim na área mediana; as asas posteriores são cinzento-escuro e as patas são brancas. As asas têm forma triangular quando em descanso. Várias gerações anuais. Os adultos podem voar durante todo o ano.

Habitat: Grande variedade de habitats, prados, áreas agrícolas, bosques, jardins e pastagens.

Distribuição: Europa, Ásia Menor, África, Índia e Japão.

Notas: A larva é polifágica e alimenta-se de plantas da Família Asteraceae, Lamiaceae e Rosaceae (Ex: Satchys spp, Arctium 

spp, Fragaria spp). Em alguns locais é considerada uma praga, porque a lagarta pode alimentar-se de algumas culturas (Ex: soja, beterraba e feijão). Os adultos são atraídos à luz.

Piu… Piu…

Rola-brava

(Streptopelia turtur, Linnaeus, 1758)

Fotografias de Guillaume Réthoré

Identificação: É uma rola da Família Columbidae, com envergadura entre 45 e 50 cm e 25 a 28 cm de comprimento. Pequena e elegante, a plumagem é acastanhada nas partes superiores e malhada de preto, o peito é cor-de-rosa e o abdómen branco; tem uma mancha característica, preta com riscas brancas, na parte lateral do pescoço. O bico é escuro e as patas são avermelhadas. Os machos e as fêmeas são semelhantes.

Habitat e Ecologia: Habita zonas de bosque, estepes, áreas semidesertas e agrícolas. O ninho é construído nas partes baixas de árvores e arbustos. Alimenta-se sobretudo no solo de sementes, grãos, frutos de herbáceas e cereais (depende de áreas agrícolas para se alimentar). Espécie estival, inverna a sul do Saara.

Distribuição: Europa do Sul e Central, Ásia Central, Médio Oriente e Norte de África. Em Portugal é mais comum no Noroeste.

Estado de Conservação e Notas: Vulnerável (VU) na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A espécie sofreu um declínio populacional acentuado, devido à perda de habitat, transformação de terrenos agrícolas, caça ilegal, seca nas áreas de invernada e competição com a Rola-turca.

SABIA QUE?

  • No dia 13 de abril, organizamos mais um Evento para Amigos! Passeio nos Arrozais de Lagoa! Um bonito passeio com aves maravilhosas! As pessoas que estiveram presentes não conheciam o local e ficaram surpreendidas com a existência de culturas de morangos e framboesas. Obrigada Gui por mais um passeio fascinante!

  • Daniel Pincho é estudante e estagiário n’ A Rocha Portugal durante 2 meses, tem 21 anos de idade, é português. Está a terminar o curso de Educação Ambiental e Turismo de Natureza e a fazer o seu estágio em Educação Ambiental.

Toutinegra-real

  • No dia 7 de april capturamos uma Toutinegra-real (Curruca hortensis), na nossa estação de anilhagem! A última captura foi em 2016 e esta é a nona vez que capturamos um individuo desta espécie. Durante o mês de abril capturamos alguns migradores na sua viagem para norte: Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca), Felosa-das-figueiras (Sylvia borin), Rouxinol-comum (Luscinia megarhynchos) e Toutinegra-carrasqueira (Curruca iberiae).

  • Borrelho-grande-de-colar-ruivo

    As aves de primavera/verão chegaram! Algumas das aves observadas na Ria de Alvor Natura 2000 nos últimos dias: Noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficolis), Codorniz-comum (Coturnix coturnix), Abelharuco (Merops apiaster), Andorinhão-pálido (Apus pallidus), Andorinhão-preto (Apus apus), Andorinhão-real (Apus melba), Águia-pesqueira (Pandion haliaetus), Papa-figos (Oriolus oriolus), Garça-vermelha (Ardea purpurea), Bufo-real (Bubo bubo) e Rola-brava (Streptotelia turtur).

  • No dia 17 de abril, um observador de aves português, observou uma espécie rara na Ria de Alvor: um Borrelho-grande-de-colar-ruivo (Charadrius leschenaultii); esta espécie nidifica no Médio Oriente e provavelmente desorientou-se devido aos fortes ventos. Foi a primeira vez que esta espécie foi observada na Ria de Alvor e em Portugal.

Evento para Amigos 11 de Maio 2022: “Um modo engenhoso de reciclar”

Com Elisabete Freitas (inclui almoço na Cruzinha)

10H30 – 11h00        Café e introdução

11h00 – 13h00         Criação de corações, estrelas ou outros quem sabe

Todos os materiais necessários para a criação das diferentes formas serão providenciados pela Elisabete. A Elisabete irá partilhar a sua habilidade durante a manhã para que no final cada um possa ir para casa e ser capaz de construir as suas próprias formas. O papel reciclado é o material principal destes bonitos objetos.

13h00 – 14h30               Almoço na Cruzinha

Preço do bilhete: 20Euros (Amigo)  25 Euros (não Amigos)

Reserve aqui

ESPÉCIES INVASORAS

imagem cortesia de Naturdata

Caranguejo-peludo-chinês (Eriocheir sinensis, H. Milne-Edwards, 1853)

Filo: Arthropoda

Classe: Malacostraca

Familia: Varunidae

Origem: Este da Ásia (da Coreia à China)

Dimensões: 5 a 7 cm (tamanho da carapaça), máximo 10 cm

O Caranguejo-peludo-chinês, é um caranguejo de tamanho médio; a sua carapaça tem uma forma quadrangular (distinta de outras espécies Europeias) e possui uma espécie de pelos a cobrir as patas dianteiras (bem desenvolvidos nos machos). A cor varia do castanho ao amarelado, na parte superior e esbranquiçado na parte inferior. Os juvenis são muito pequenos; depois de atingirem os 2 cm, é possível distinguir os machos das fêmeas, através da forma do abdómen, que é arredondada nas fêmeas e ocupa a maior parte do tórax e mais estreita e em forma de funil invertido nos machos.

imagem cortesia de Wilder

Esta espécie passa a maior parte do tempo em água doce ou salobra e pode tolerar grandes variações de salinidade. Os adultos migram rio abaixo no outono, para se reproduzirem em águas salgadas ou salobras. As fêmeas carregam os ovos e depois da eclosão as larvas são planctónicas durante 1 ou 2 meses. Durante esta fase marinha livre, as larvas passam por uma série de estágios de desenvolvimento. No final do verão, as larvas sofrem metamorfose para caranguejos juvenis, estabelecem-se no fundo marinho e migram corrente acima para áreas de água doce.

O Caranguejo-peludo-chinês é omnívoro e oportunista, alimenta-se de uma grande variedade de alimentos, de acordo com a sua disponibilidade: matéria vegetal, invertebrados, peixes e moluscos (conchas). Esta espécie transita de habitats de água doce (juvenis) para água salgada para se reproduzir; ocupa diferentes ecossistemas de acordo com a sua fase de vida (estuários, bacias e rios).

O percurso da invasão, provavelmente foram os tanques de navios comerciais. Esta espécie foi registada pela primeira vez na Europa em 1912, na Alemanha, em 1992 chegou aos EUA e em 1999 já tinha chegado ao Oeste da Europa. Em Portugal está presente no Rio Tejo e no Rio Minho. De acordo com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), está entre as 100 piores espécies invasoras do mundo, porque provoca impactes negativos nos ecossistemas, competição com espécies nativas e redução da biodiversidade.

REBENTO…U

Família: Asteraceae

Identificação: É uma herbácea anual, pode crescer entre os 20 e os 30 cm de altura. O caule é ramificado, peludo com pequenas folhas verdes, alternadas, sésseis e oblongas ou em forma de lança. A inflorescência consiste num único botão floral, que cresce no topo do caule, amarelo ou laranja-amarelado. O fruto é um aquénio. Floresce de outubro a junho.

Habitat e Distribuição: Prados, pastagens, áreas agrícolas, baldios e orlas de estradas. É nativa da Europa Central e do Sul.

Fotografia de Filipa Bragança
Erva-vaqueira (Calendula arvensis, Vaill.(L.).)

Notas: As flores têm vários usos medicinais, é usada externamente como anti-inflamatório, em mordeduras e picadas. A espécie é usada como ornamental. Esta espécie é muito semelhante a Calendula suffruticosa, que é mais comum nas zonas costeiras.

DATAS A NÃO ESQUECER

1 de maio – Dia do Trabalhador (feriado nacional) e Dia da Mãe

5, 12, 19 e 26 de maio – Dia aberto- Cruzinha (Anilhagem de Aves e Monitorização de borboletas noturnas das 10 às 12)

11 de maio – Evento para Amigos (ver acima)

26 de maio – Dia da espiga

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Fisioterapia, massagens

(Relaxamento, Desportiva, Terapêutica)

Terapias complementares

Estética (Manicure, Pedicure, Epilação, Tratamentos faciais)

Aberto de segunda a sexta

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Mar e Serra n° 47, Alvor
8500 – 783 Portimão

(+351) 911597735

O que caracteriza um bom presente de aniversário?

Sustentabilidade, inovação e descoberta!!

Pode encontrar tudo isso na Oferta de Amizade para os Amigos d’ A Rocha Portugal!!

 

Oferta de Amizade

Pensamento do mês

“Nunca duvide que um pequeno grupo de indivíduos altamente dedicados não pode mudar o mundo. Na verdade, foram eles os únicos que já o fizeram.“- Margaret Mead (1901-1978) Antropologista cultural e autora Americana

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Reduza o plástico agora!!!

Imagem disponível apenas em inglês

A ilha de plástico que flutua no pacífico, mede agora 1,6 milhões de Km2!!!

  • Evite o uso de plásticos descartáveis como as palhinhas, pratos e talheres
  • Utilize sacos de pano para as suas compras
  • Compre mais comida a granel e evite produtos embalados
  • Substitua as marmitas de plástico por outros materiais como o vidro ou metal
  • Utilize molas de madeira para pendurar a sua roupa e não de plástico
  • Evite o uso de cosméticos que contenham microplásticos na sua composição
  • Utilize escovas biodegradáveis e roupas de tecidos naturais
  • Recicle o seu plástico
  • Faça com que as pessoas à sua volta se consciencializem da importância da redução do consumo de plásticos

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Monitorização de traças

A monitorização de borboletas noturnas pela A Rocha teve o seu início em 1991, com a colocação de uma armadilha luminosa no jardim da Cruzinha (Sede de A Rocha). Uma vez por semana, a armadilha é ligada durante toda a noite e na manhã seguinte registam-se as espécies de borboletas noturnas capturadas. Desde 2004 a monitorização regular destes insetos é da responsabilidade da Dra. Paula Banza. Ao longo dos anos já foram identificadas mais de 600 espécies de borboletas noturnas apenas neste local.

Em 2021, foram realizadas 39 sessões e capturados 9361 indivíduos de 362 espécies, pertencentes a 35 Famílias diferentes. Este ano foram identificadas 13 novas espécies para o local embora algumas dessas espécies aguardam confirmação na identificação, uma vez que é necessário realizar análises adicionais.

As espécies mais comuns em 2021 foram: Eilema caniola, Ethmia bipunctella, Noctua pronuba, Palpita vitrealis (imagem à esquerda) e Agrotis puta (imagem à direita).

No website d’ A Rocha é possível ler os relatórios de monitorização de traças desde 2014.

Leia o relatório completo aqui

Alterações climáticas- aves

As alterações climáticas têm um impacto direto na vida humana, mas também na vida selvagem. O impacto das alterações climáticas nas aves está a alterar a fenologia, distribuição e abundância de algumas espécies. Estudos recentes revelam que as espécies de aves que beneficiam das alterações climáticas têm aumentado em abundância desde 1980, enquanto as espécies que não beneficiam estão em decréscimo; contudo existem três vezes mais espécies que são afetadas negativamente pelas alterações climáticas do que aquelas que são positivamente afetadas. Na Europa, cerca de 75% das aves estudadas, podem ter sido afetadas negativamente pelas alterações climáticas.

De acordo com um outro estudo, o aquecimento global está a causar mudanças nas datas de nidificação de algumas aves, a diminuir o tamanho da ninhada e até o tamanho corporal. O estudo foi feito com 60 espécies de aves Europeias e focou-se nas posturas, na forma corporal e no número de crias por ninhada; os impactes foram causados pelas temperaturas elevadas, mas também por outros fatores (não relacionados com temperatura), como perda de habitat, poluição, presença de espécies invasoras e doenças. Mais de 57% dos impactes foram causados pelo aumento da temperatura, 86% das aves revelaram mudanças nas datas de postura e 32% evidenciaram alterações no tamanho corporal devido ao stress provocado pelo calor.

As áreas de nidificação de algumas espécies de aves Europeias, também é provável que mudem para nordeste devido ao aquecimento global. Foi utilizado um modelo para projetar as áreas mais adequadas para as espécies de aves para cenários climáticos futuros; as projeções mostram um aumento de diversidade na região do Ártico e um decréscimo nas regiões Sul e Oeste da Europa.

Campeões da Sustentabilidade

 

Campeões da sustentabilidade à volta do Mundo– à procura de maneiras de travar a poluição e a gestão de resíduos.

Gostaríamos de agradecer ao Daniel Hartz, o fundador dos “Campeões da Sustentabilidade” por nos permitir a partilha desta informação.

Stella Tong e Aedy Choi (não está na imagem), têm mais de 15 anos de experiência, começaram a desenhar óculos de sol a partir de plástico marinho e sem componentes metálicos. Ecofinity de Agile Eyewear, sediada em Hong Kong, foi criada por um grupo de entusiastas e profissionais ecologicamente conscientes da indústria dos óculos de sol. Queriam revolucionar o mercado, proteger o nosso bonito planeta e ajudar a proporcionar um planeta melhor para os nossos filhos. Deste modo, criaram óculos de sol 100 % sustentáveis a partir de plástico recuperado dos oceanos, com um design revolucionário e intermutável.

O fornecedor de plástico reciclado é a Tide Ocean Material, uma empresa sediada em Basel, na Suiça, que transforma o lixo plástico em matéria-prima que as marcas utilizam para construir produtos sustentáveis.

Por cada par de óculos Ecofinity, 3 garrafas de plástico são removidas dos oceanos – uma forma segura de ajudar a solucionar a poluição dos oceanos!

SPEA tem nova loja online

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) tem um novo espaço online para fazer as suas compras.⁠ Invista nuns binóculos, atualize-se com um guia de aves, inspire-se com um caderno de campo ou ofereça um brinquedo, sabendo que está também a contribuir para proteger as aves e a Natureza.

Vá às compras aqui

Consulte o website com as datas dos passeios organizados

 www.arochalife.com  

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Guillaume Réthoré (Gui) – A minha vida com as aves: Gaivota-de-delaware (Larus delawarensis)

Poucas pessoas gostam de gaivotas e algumas nem sequer lhes prestam muita atenção. Para os observadores de aves, elas são intrigantes e a sua identificação pode ser difícil. Contudo, encontrar uma gaivota pouco comum ou rara é recompensador.

Alguns anos atrás, em janeiro, encontrei uma Gaivota-de-delaware na Lagoa dos Salgados. Esta ave estava no seu primeiro inverno (ou no segundo ano do calendário) e permaneceu na zona durante algumas semanas. Mais tarde, no mesmo ano, a ave foi observada novamente no mesmo local. Como já estávamos em dezembro, esta ave estava no seu segundo inverno. Passou o inverno na Lagoa dos Salgados até que desapareceu. Desde então, tenho observado esta espécie várias vezes, mas nunca em plumagem de adulto. Em maio, enquanto visitava, o porto de Portimão, à procura de aves anilhadas, vi uma gaivota e pensei : « As gaivotas são um grupo complicado, esta ave é muito mais pequena que as outras, mas são todas da mesma espécie », mas depressa me apercebi do meu erro ! Quando observei de mais perto este indivíduo, vi o anel amarelo no seu bico ! Um adulto de Gaivlta-de-delaware, provavelmente o mesmo indivíduo que tinha passado o inverno na Lagoa dos Salgados.

Consegue encontrá-la na foto ?

Texto e fotografia de Guillaume Réthoré

Edição: Filipa Bragança

Revisão Inglês: Helen Rodda

Revisão Português: Lena Soares

Controle de produção: Helen Rodda

Email: friends.arpt@arocha.org

www.arocha.pt

Obrigado por nos apoiar!

Esperemos vê-lo em breve!