Em março, compartilhamos que o proprietário da Quinta da Rocha havia sido condenado por crimes ambientais: uma série de ações ilegais entre 2007 e 2010, que prejudicaram Ria de Alvor, uma das áreas inundadas no sul de Portugal. Agora, em uma ação separada contra sua companhia de desenvolvimento, iniciada pela A Rocha Portugal (que lidera uma coalizão de seis ONGs nacionais) a companhia será obrigada a restaurar completamente os habitats que foram destruídos.

Tiago Branco, Diretor Nacional da A Rocha Portugal, disse: “Parecia ser mais um caso que terminaria como tantos outros em que áreas portuguesas foram destruídas. Depois que os hábitats foram devastados e uma taxa nominal é paga, o caminho está aberto para desenvolvimentos multimilionários em terras que foram compradas por preços muito baixos. Mas um antídoto eficiente existe e finalmente a lei o aplicou – os proprietários estão obrigados a restaurar aos hábitats a suas condições originais. Neste caso, são completamente proibidos de realizar qualquer trabalho nas áreas protegidas por dez anos, permitindo que as terras se recuperem”.

Somos muito gratos a todos que apoiaram a campanha – obrigado!

Link relacionado: A Rocha International Press Release: Historic decision for Portuguese environmental law

Imagem aérea de Ria de Alvor, mostrando que Quinta da Rocha é uma das poucas áreas não desenvolvidas de Algarve. (John Cheverton)