Boletim Informativo Setembro 2018

A migração das aves está a começar!

Agradecemos por ser “Um Amigo”, esperamos que desfrute dos artigos deste mês.

Helen & Filipa

I
N
S
T
A
N
TÂNEO

Peter & Miranda Harris

Idade: 65 e 64 anos
Nacionalidade: Ingleses
Profissão: Fundadores d’ A Rocha.

O Peter é o Presidente e a Miranda é a cofundadora d’ A Rocha Internacional (ARI)

Como é que A Rocha começou? Na Inglaterra, no princípio dos anos 80, todos falavam na crise ambiental – ou (pelo menos) quase todos… Parecia que aqueles que eram Cristãos não estavam verdadeiramente conscientes do problema. Vivíamos num mundo tão incrível! Montanhas e florestas maravilhosas; oceanos e praias; criaturas de todas as formas, cores e tamanhos – e pessoas também! Nasceres e pores-do-sol constantes e estações do ano previsíveis… Talvez nem sempre existissem quantidades suficientes de sol, nas férias de Verão, ou de neve, no Natal… Mas crise? Qual crise?!

Naquela altura o Peter estava a trabalhar como pároco auxiliar perto de Birkenhead. Tínhamos três crianças pequenas e acabávamos de ser aceites por uma missão Anglicana para trabalhar algures (talvez na Tanzânia) onde poderíamos ajudar com a educação teológica e a construção de uma igreja. O problema era que nada parecia tomar um rumo… Foi então que o Peter (que alguém diz ter nascido com os binóculos à volta do pescoço) liderou uma expedição à Suécia para estudar a migração de aves e os Salmos. Durante essa viagem surgiu a ideia de criar um centro Cristão destinado ao trabalho de campo e também uma estação de observação de aves – não como uma desculpa para ensinar a Palavra de Deus àqueles que não eram Cristãos, mas porque cuidar da criação de Deus foi aquilo que os Cristãos sempre almejaram fazer pelo simples amor que Lhe têm. A Bíblia fala do plano de Deus para cuidar de TODAS as coisas – não apenas das pessoas, mas também dos lugares, das aves, dos animais e de tudo aquilo que Ele fez e amou. Então, lá fomos nós…

Muitas pessoas pensaram que estávamos malucos! Estava tudo a correr bem na Igreja em Merseyside… por que é que nos íamos embora para começar a contar aves? Mas quando começámos a aprender Português, a treinar para a licença de anilhagem (o Peter) e à procura de um lugar para o centro, começou tudo a fazer sentido. (Podem ler o livro Under the Bright Wings escrito pelo Peter se quiserem saber mais acerca desses dias inebriantes.) Inúmeras pessoas foram-se juntando à família da “Cruzinha”; alguns por períodos mais longos, outros mais curtos. Algumas das pessoas que conhecemos enquanto ainda eram estudantes (e que alguns de vocês também conhecem) são agora os diretores do centro! No princípio dos anos 90, o “segredo” já se tinha espalhado e pessoas de outros países começaram a pedir ajuda. Passado pouco tempo já existiam cinco organizações A Rocha: no Líbano, no Quénia, em França, no Reino Unido e, claro, em Portugal. Anos mais tarde o trabalho crescia exponencialmente. Aquando do último Fórum d’A Rocha em Sintra (Junho de 2018) a soma era de vinte países com presença ativa da organização. Isto é claramente algo que Deus tem estado a fazer à volta do mundo e ao qual temos o privilégio de nos juntarmos – onde quer que estejamos.
A Rocha mudou as nossas vidas completamente – no bom sentido! A verdade é que não é apenas aquilo que fazemos, mas um reflexo daquilo que somos. Honestamente, se não estivesse já envolvida neste “projeto” certamente iria querer juntar-me agora!
Qual é a sua ave preferida? Peter: As minhas aves preferidas são o Abelharuco e a Poupa (que foi o símbolo d’A Rocha Portugal durante bastante tempo). Miranda: A minha é o Falcão Peregrino, vi um na minha última visita à Cruzinha!

OVI’s – Objetos Voadores Identificados…

Utetheisa pulchella, Linnaeus, 1758

Morfologia: É uma borboleta noturna da Família Erebidae, com envergadura entre 29 a 45 mm; as asas posteriores são estreitas, esbranquiçadas com um padrão variável de manchas pretas e laranjas, as asas anteriores são largas, brancas, com uma margem escura e duas manchas pretas ao meio. Quando pousada, coloca as asas junto ao corpo. É plurivoltina, tem várias gerações anuais. Voa de Março a Novembro, durante o dia e também à noite; é atraída à luz.
Habitat: Dunas costeiras, zonas rochosas, campos, pastagens e outros habitats secos com vegetação.

Distribuição: Ocorre nos trópicos e sub-trópicos da África e Ásia; na Europa apenas está presente em algumas zonas costeiras do Mediterrâneo. Pode migrar e ocasionalmente pode ser encontrada em locais mais a norte.
Notas: As lagartas são polífagas (comem diferentes espécies de plantas), mas preferem plantas da Família Boraginaceae, tais como plantas do género Echium. Devido aos seus hábitos alimentares, as lagartas podem acumular grandes quantidades de alcalóides e podem ser desagradáveis ao paladar para os predadores, a cor das suas asas é um sinal de aviso.

Identificação: É uma ave de tamanho médio, fácil de destinguir, com envergadura entre 44 a 48 cm. Tem asas arredondas com riscas brancas e pretas, uma crista eréctil (que normalmente se levanta quando a ave poisa), um bico comprido, estreito e ligeiramente encurvado e uma cauda preta e curta com uma banda branca. Os machos e as fêmeas são semelhantes.
Habitat e Ecologia: Áreas abertas como pastagens, parques, pomares, oliveirais e vinhas. É frequentemente encontrada perto de povoações e de zonas agrícolas. Nidifica em cavidades naturais de cepos, árvores, muros, edifícios abandonados e falésias, normalmente relativamente perto do solo. Passa grande parte do tempo no solo onde se alimenta de grandes insetos (larvas e pupas) e vermes.

Piu… Piu…

Poupa (Upupa epops)

Distribuição: Presente na Europa, na Ásia, no Norte de África e na África Subsariana. Em Portugal é uma ave nidificante que inverna em África, mas também pode ser residente nalgumas regiões (como, por exemplo, na Ria de Alvor, onde está presente durante todo o ano).
Estado de Conservação: Pouco preocupante na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN Red List). As maiores ameaças incluem a caça (na região Mediterrânea), a perturbação do habitat, a disponibilidade de alimento e a perda de locais de nidificação como consequência das alterações de habitat devido à intensificação da agricultura.

SABIA QUE?

  • O Outono chegou e esta é uma das melhores estações do ano para ver aves diferentes que vão a caminho do sul! Algumas destas aves estão só de passagem, pois migram das suas zonas de nidificação (mais a Norte) para as de invernada (em África). Vale sempre a pena ter os binóculos à mão – nunca se sabe o que se pode avistar!
  • No dia 2 de Agosto apanhamos os primeiros migradores de Outono, uma Felosa-poliglota (Hippolais polyglota) e uma Felosa-musical (Phylloscopus trochillus). No dia 9 de Agosto apanhamos um Rouxinol-dos-caniços (Acrocephalus scirpaceus), com grande quantidade de gordura, o que significa que começou a migrar para sul.

Rouxinol-dos-caniços (Acrocephalus scirpaceus)     Felosa-poliglota (Hippolais polyglota)   Ave com gordura

REBENTO U

Figueira-da-Índia (Opuntia ficus-indica)

Identificação: A Figueira-da-Índia é uma planta suculenta de grande dimensão, uma espécie de cato da Família Cactaceae. Tem um tronco grosso e lenhoso, com abundantes ramificações de cor verde e espinhosas. Na extremidade das ramificações surgem as flores – grandes, de cor branca, amarela ou até mesmo vermelha – durante a Primavera ou no início do Verão. Mais tarde as flores originam frutos comestíveis, que quando maduros são entre o amarelo e o vermelho. A planta tipicamente cresce até cerca de 450 cm de altura e 300 cm de largura.
Habitat e distribuição: Zonas áridas e semiáridas. É nativa do México, mas está naturalizada no Sul dos EUA, na Austrália, em África, no Sul Asiático e na região do Mediterrâneo.

Notas: A Figueira-da-Índia tem sido cultivada desde os tempos antigos devido aos seus frutos comestíveis (conhecidos por figo-da-Índia). No México é usada para fazer uma bebida alcoólica (o “colonche”) e em doces e gelatinas. Pode também ser usada como planta medicinal. A figueira-da-Índia constitui uma espécie importante para cultivo em zonas secas porque converte eficientemente a água em biomassa e melhora as condições físicas dos solos. No entanto, é considerada uma peste nalgumas zonas do Mediterrâneo onde prolifera rapidamente fora das áreas de plantação.

DE PASSAGEM

Nome: Ian & Jill Souter
Idade: 65 (baixinho) e 61 (muito mais nova!)
Nacionalidade: Ingleses, Reino Unido
Ian: Eu sou pastor da Igreja Anglicana e neste momento estou em licença sabática durante 3 meses para estudar Teologia e Ambiente – é por essa razão que aqui estou! Jill: Eu sou enfermeira e estou a acompanhar o meu marido – vim por acréscimo! (risos)
Esta é a nossa primeira vez n’ A Rocha Portugal (Março de 2018) e viemos como visitas. Recentemente visitámos A Rocha em Inglaterra – o Minet Park, uma reserva natural no meio de Londres. A primeira vez que ouvi falar d’ A Rocha foi há 15 anos, através do Dave Bookless, numa conferência Cristã. A Rocha no Reino Unido desenvolveu um projeto de Eco Igrejas e a nossa Igreja é uma delas!
O que significa A Rocha? Ian: A Rocha é o lado prático da relação entre a fé Cristã e o Ambiente. Aqui a diversidade da avifauna é espetacular e existem pessoas que percebem desta temática e podem ensinar acerca dela; ao mesmo tempo, vive-se em comunidade e há partilha da fé Cristã. Jill: Para mim é a integração, de um modo prático, das crenças Cristãs acerca da criação e de Deus e a aplicação dessas crenças no dia-a-dia.
Com tantas aves bonitas aqui, qual é a vossa favorita? Ian: A minha ave preferida é a Milheirinha – é simplesmente linda! Jill: Eu adoro o Pernilongo – é tão elegante!

DATAS A NÃO ESQUECER

6, 13, 20 e 27 de Setembro – Dia aberto na Cruzinha – Anilhagem de Aves e monitorização de borboletas noturnas, das 10h15 às 12h00
8 a 9 de Setembro – Festival do Berbigão na Figueira
23 de Setembro – Início do Outono
28 de Setembro – Parque Eólico, Sagres, Evento para Amigos

Venha-nos visitar no Festival de Observação de Aves em Sagres de 4 a 7 de Outubro
http://www.birdwatchingsagres.com/

Setembro: A migração começa verdadeiramente em Setembro; mesmo que Sagres seja um destino óbvio para a observação de aves, qualquer local é bom para ver aves. As zonas húmidas também são locais de grande concentração de limícolas e é também uma boa altura para tentar encontrar limícolas Americanas!

www.arochalife.com Consulte a página para mais informações sobre passeios ornitológicos

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Marachique, Lt 1, Loja B, 8500-045 Alvor
(+351) 919191941/ 282482409
www.swandayspa.pt

Sítio da Amoreira, Lote 12,
Alvor, 8500-045 Portimão
(+351) 282412562/ 925433047
www.transfair.com.pt

Microplásticos por Bart Steen

Os microplásticos são um grande problema que devia ser de conhecimento geral. Através das nossas entrevistas, descobrimos que muitas pessoas têm noção que os microplásticos quebram as cadeias alimentares, matam animais marinhos e põem em perigo a saúde humana. A resposta da União Europeia para se livrar do plástico foi enviar 45% dos resíduos plásticos para a China… até 2018. Mas a China fechou as suas fronteiras – é cada vez mais um problema nosso.

N’ A Rocha informamos as pessoas acerca desta problemática. Além de questionários, temos um dia aberto a visitas, fazemos limpeza de praias e realizamos amostragens na Ria de Alvor. A parte da amostragem é a nossa principal atividade: de momento estamos a mapear as zonas com maior poluição da Ria de Alvor.

As amostras têm sido recolhidas desde Fevereiro de 2017 e vão continuar até Fevereiro de 2019. Nalgumas praias serão recolhidas várias amostras para pesquisar a evolução ao longo do tempo e os efeitos da época turística. Uma praia saudável será aquela onde não existem microplásticos.

Os resultados obtidos poderão lançar hipóteses acerca das principais causas. Por exemplo, foram encontradas quantidades consideráveis de esferovite nas praias perto da foz do Rio Arade, onde existe um porto de pesca. É sabido que os pescadores utilizam esferovite para fazer o isco flutuar o que poderá ser considerado um risco ambiental.

A ciência pode servir de guia para as políticas ambientais e, frequentemente, para as medidas de conservação. Os resultados das nossas amostras irão ser analisados e publicados na área da investigação científica. Também neste âmbito A Rocha tem estado a ter um papel ativo.

Para mais informações, consulte a página: www.arocha.org

Pensamento do mês

Muitas pessoas pensam que a paciência é um sinal de fraqueza. Eu penso que isso é um engano. É a ira que é um sinal de fraqueza, enquanto a paciência é um sinal de força.

Dalai Lama

Por Helen Rodda

Evento para Amigos: Parque Eólico Sagres/Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018/ €40 por bilhete

(*não reembolsável)

Um dia, para 8 pessoas (Amigos apenas) a Sagres e ao Parque Eólico de Barão de São João, para observar aves planadoras. O nosso guia será o experiente ornitólogo d´A Rocha – Guillaume Réthoré (Gui) que nos irá guiar por locais onde poderemos observar Grifos, Cegonhas pretas, Águias calçadas e outas aves planadoras.
O dia irá começar na Cruzinha por volta das 8h30 e seguiremos por carro (conduzido pelo Gui) até Sagres. Deveremos chegar ao destino uma hora depois.
Vamos até à Cabranosa (ponto elevado) para observar as aves planadoras e outros migradores que poderemos encontrar nos pinheiros à volta (permaneceremos no local aproximadamente 1 hora).
Seguidamente seguiremos por uma estrada de terra batida em direção a Vila do Bispo, onde será possível observar Gralhas-de-bico-vermelho, Peneireiros e outros. Iremos depois para o parque eólico em Barão de São João, aí observaremos as turbinas e possivelmente poderemos ver Águia-de-Bonelli e Falcão-Peregrino; faremos o picnic à sombra dos pinheiros.
Deveremos regressar à Cruzinha por volta das 16h.
Existem apenas 8 lugares disponíveis para este Evento para Amigos, faça a sua reserva com antecedência.
*Os bilhetes são APENAS para Amigos e têm o preço de 40 Euros (inclui o transporte e o guia). O valor dos bilhetes não é reembolsável devido ao baixo preço dos mesmos, para garantir os custos.
O que necessita levar:
Calçado adequado para caminhada
Chapéu
Lanche

Reserve aqui o seu bilhete

Migração de aves planadoras e parques Eólicos por Gui

A península de Sagres, especialmente a pequena elevação da Cabranosa, é famosa pela migração de aves planadoras durante o Outono. No entanto, para chegar à península e sair da mesma, as aves necessitam de atravessar alguns parques eólicos. Estes locais são conhecidos por serem perigosos para as aves e é por isso que atualmente muitos deles são monitorizados de modo a controlar e reduzir a mortalidade da avifauna. A empresa STRIX tem levado a cabo esta monitorização há mais de uma década chegando a atingir, no decorrer da migração Outonal, índices de mortalidade zero quase anualmente (no máximo uma ave morta). De modo a atingir este objetivo, uma equipa de 10 pessoas (especialistas em observação de aves) é mobilizada diariamente (e durante todo o dia) para monitorizar a migração de aves planadoras. Algumas destas pessoas encontram-se na zona delimitada pelo parque eólico, outras na zona envolvente ao parque e uma delas (a felizarda) fica na Cabranosa. Todos permanecem em contacto via rádio e quando as aves voam na direção do parque eólico são recolhidos dados relativos às espécies, ao número de indivíduos e à altitude a que voam. Se as aves em causa corresponderem a determinados critérios específicos, as turbinas podem ser paradas para que elas voem sem problemas através do parque eólico. Este método, quando inicialmente introduzido, era único na Europa. Hoje em dia, mais e mais parques eólicos utilizam esta técnica para garantirem um índice de mortalidade de aves planadoras cada vez menor.
(Como Amigo d’ A Rocha terá a oportunidade de visitar um destes Parques Eólicos, num evento exclusivo para Amigos a ser realizado no próximo dia 28 de Setembro. Consulte o artigo acima).

Berbigão (Cerastoderma edule)

O berbigão é um molusco bivalve com uma concha maciça, sólida e globular atingindo os 5 cm. A concha tem costelas radiais e cristas concêntricas e também pode ter espinhos pequenos e lisos. A cor varia entre branco-sujo, amarelado ou acastanhado. Habita a superfície do sedimento e pode estar enterrado até uma profundidade de 5 cm. Pode ser encontrado em zonas de areia, lodo ou lodo com gravilha, em zonas intertidais, em estuários ou em baías. Alimenta-se de pequenas partículas em suspensão na água, filtrando-as. O berbigão é uma das cerca de 57 espécies encontradas na Ria de Alvor. Para além de se tratar de uma importante fonte de alimento para aves, a sua captura (assim como de outros bivalves) é uma tradição na Ria de Alvor que constitui um importante recurso económico para as populações locais sendo amplamente utilizado na gastronomia da região. Esta tradição pode ser vista em imagens no livro Mariscadores, Ria de Alvor: histórias de um lugar, por João Mariano.

BERBIGÃO À ALGARVIA

Receita

Coloque 1kg de berbigão num alguidar cheio de água salgada e com aproximadamente 6 colheres de sopa de sal grosso (para libertar a areia que o berbigão tem no seu interior) durante cerca de 2 horas.

Ingredientes

1 kg de Berbigão
1 cabeça de alho
4 colheres de sopa de azeite
coentros

Coloque o azeite e os dentes de alho (esmagados com a casca) numa frigideira até aloirarem.
Adicione o berbigão à frigideira.
Quando as conchas do berbigão começarem a abrir, acrescente os coentros.
Sirva com pão e um copo de vinho branco bem fresco.

Se tem alguma questão por favor não hesite em contactar-nos:
friends.arpt@arocha.org
O nosso escritório está aberto de segunda a quarta das 9h às 12h
Ou visite-nos no nosso dia aberto: Quintas-feiras das 10H15 às 12h00
Consulte o mapa: https://arocha.pt/en/contact-us/

Coordenadas GPS
37°08’39.8″N (37.1444) 8°36’29.2″W (-8.6081)
(+351) 282 968 380

Agradecemos o seu apoio!
Esperamos vê-lo em breve!