Boletim Informativo 2023

 

 

Há quase 8 anos atrás, desafiei a Helen para organizar e desenvolver uma estrutura para o projeto dos Amigos d’A Rocha Portugal. Uma ideia simples para encorajar as pessoas a participar no projeto d’ A Rocha Portugal, mas sem se envolverem na burocracia que normalmente ocorre em qualquer organização formal; ou seja, ler muitos documentos e participar nas inúmeras Assembleias Gerais.

A Helen aceitou este desafio e hoje temos os Amigos d’ A Rocha, um projeto que visa a diversão, a amizade, a aprendizagem em conjunto, a mudança dos nossos hábitos ambientais, a entreajuda e também a conservação do nosso planeta.

Como foi anunciado no último Boletim Informativo, a Helen deixou o comando d’ Os Amigos e, em nome de todos, gostaria de lhe agradecer imenso por todo o seu trabalho árduo e dedicação ao longo destes anos. Não é exagero dizer que sem sua orientação e empenho, não teríamos sobrevivido financeiramente durante os longos meses de confinamento do Covid-19. Também não é exagero dizer que desenvolveu um incrível programa d’ Os Amigos, que floresce maravilhosamente numa comunidade com os mesmos interesses.

Está agora nas nossas mãos, Os Amigos, garantir que continua a crescer, quer através do prosseguimento das subscrições como também encorajando novos “amigos” a apoiar-nos.

Em nome d’ A Rocha e em meu nome, um Grande Obrigado à Helen! Esperamos que continues a visitar-nos no nosso dia aberto, às quintas-feiras de manhã e também continues a participar nos nossos Eventos para Amigos.

Deus te abençoe nas tuas novas Aventuras!

Marcial Felgueiras

CEO

A ROCHA in Portugal

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TANTÂNEO

Parques Naturais em Portugal

Os Parques naturais são “áreas que contenham predominantemente ecossistemas naturais ou seminaturais, onde a preservação da biodiversidade a longo prazo possa depender de atividade humana, assegurando um fluxo sustentável de produtos naturais e de serviços“. Em Portugal existem 13 Parques Naturais.

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina estende-se de S. Torpes (Alentejo) até ao Burgau (costa sul do Algarve), abrangendo uma área de 89 568,77 ha (60 577, 25 ha de área terrestre e 28 991,52 de mar), localizada nos Concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo.

Este cinturão costeiro (terra e mar) alberga uma grande diversidade de habitats, incluindo dunas, sapais, arribas costeiras, ilhéus, matos, charnecas e áreas agrícolas. As características específicas da área (entre o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo com a influência da Costa Africana) proporciona uma grande diversidade de paisagens e biodiversidade (35 tipos diferentes de habitat) com cerca de 750 espécies de plantas, das quais cerca de 100 são endémicas. O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina possui o maior número de espécies endémicas de Portugal. A zona de Sagres é uma importante rota migratória para as aves no outono. O Parque foi criado em 1988 com o objetivo de proteger e conservar a sua biodiversidade, principalmente a sua riqueza de flora, com inúmeros endemismos, mas também as aves e os peixes.

O sistema hidrológico compreende o Rio Mira e um grande número de cursos de água temporários. A zona marinha com a sua grande variedade de habitats é uma importante característica desta área. Existem cerca de 9 habitats protegidos, incluindo os charcos temporários.

O símbolo do parque são as arribas costeiras, com as suas mais variadas formas, dimensões e cores.

EM VOO…

Fotografia de Filipa Bragança

Spoladea recurvalis, Fabricius, 1775)

Família: Crambidae

Envergadura: 19-24 mm

Habitat: Jardins, campos agrícolas, baldios

Período de voo: Agosto a novembro (mas pode voar durante todo o ano dependendo da localização)

Distribuição: Ocorre um pouco por todo o mundo, mas principalmente nos trópicos (América do Norte, África, Sueste Asiático, Austrália e Europa)

Notas: A lagarta alimenta-se de Beterraba, Acelga (Beta sp), Espinafre (Spinacia sp), Soja e várias outras herbáceas como o Amaranthus sp e o Chenopodium sp, é considerada uma praga em muitas partes do mundo. Os adultos alimentam-se de néctar e são migradores de longas distâncias.

Piu… Piu…

Fotografia de Filipa Bragança

Garça-real-europeia (Ardea cinerea, Linnaeus, 1758)

Família: Ardeidae

Tamanho: 84 a 102 cm de comprimento (pescoço estendido) Envergadura: 155 a 175 cm

Habitat: Zonas húmidas (áreas costeiras, lagoas costeiras, sapais, estuários, barragens, rios)

Estatuto: Migrador invernante e residente (em Portugal é possível observar esta espécie durante todo o ano, mas é mais comum no inverno, nidifica localmente em algumas áreas do Alentejo e outros locais isolados)

Distribuição: Centro e Sul da Europa, Sudoeste da Ásia e Centro e Sul de África.

Notas: Voa com o seu longo pescoço encolhido (em forma de S). Esta espécie nidifica em colónias, no topo das árvores, normalmente perto de zonas húmidas. A média de longevidade desta espécie é de cerca de 5 anos, contudo o indivíduo mais velho de que há registo tinha 23 anos, 9 meses e 2 dias! A população nidificante da Garça-real-europeia tem vindo a aumentar nas últimas décadas.

SABIA QUE?

  • O inverno está aqui e o frio também! Existe a possibilidade de observar algumas aves que estejam a fugir ao frio, vale sempre a pena estar atento! Em Novembro, foi capturado um Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) Húngaro, na nossa estação de anilhagem, este indivíduo foi anilhado em julho na Hungria, como um juvenil (o mais provável é ter nascido lá); a informação foi enviada pela Central de Anilhagem Húngara algumas semanas atrás. Foi uma longa viagem para uma ave tão jovem!

    Pisco-de-peito-ruivo (Fotografia de Filipa Bragança)

  • Para celebrar o Dia Internacional das Zonas Húmidas, A Rocha irá organizar uma palestra e um passeio na Ria de Alvor, juntamente com a Junta de Freguesia de Alvor e da Mexilhoeira Grande. Estas atividades irão decorrer no dia 4 de fevereiro e requerem inscrição. Veja o programa abaixo:

4 de fevereiro,Sábado

09:00 – Passeio na Ria de Alvor, ponto de encontro na estação da Mexilhoeira Grande

15:30 – Colocação do cartaz “Leve o lixo consigo” no molhe da Praia de Alvor

16:00– Palestra e Debate “O lixo nas zonas costeiras” no Centro Comunitário de Alvor.

Para mais informações e subscrições contacte: paula.banza@arocha.org

Em fevereiro A Rocha organiza algumas limpezas de praia:

7 de fevereiro – 09:00  Praia dos 3 Irmãos (Parque de estacionamento junto à praia)

11 de fevereiro – 11:00  Praia dos 3 Irmãos (Parque de estacionamento junto à praia)

25 de fevereiro – 11:00  Praia de Alvor (Parque junto às piscinas municipais)

Para mais informações contactar Isabel Soares: isabel.soares@arocha.org

Evento para Amigos – quarta-feira 8 de março 2023

Piquenique e observação de Aves com o Gui

12:00 às 17:30

Saída da Cruzinha às 12 horas, a viagem será feita de carrinha até aos Salgados; à chegada realizaremos um piquenique (cada um terá que trazer o seu próprio piquenique). Por volta das 14:00 o Gui irá guiar um passeio de observação de aves na lagoa. O regresso à Cruzinha está previsto para as 17:30.

Existem 8 lugares disponíveis na carrinha e 2 no carro. Se preferir transporte a partir de Lagoa, o ponto de encontro é no estacionamento do supermercado Auchan (por favor confirme)

Preço do bilhete – 20 Euros (Amigos)   25 Euros (Não Amigos)

Se tiver alguma dúvida por favor envie um email para friends.arpt@arocha.org

Estamos ansiosos por vê-lo no nosso primeiro evento de 2023

Reserve aqui Amigos        Reserve aqui Não Amigos

Este evento está a ser organizado por Marina Hardy e Christine Weltzien (voluntárias d’Os Amigos d’A Rocha)

Árvores ornamentais

Nos nossos parques e jardins, é possível observar árvores maravilhosas, contudo a maior parte delas são exóticas! Plantas nativas de outras partes do mundo utilizadas como ornamentais. Talvez já tenha observado algumas delas…

 

Casuarina (Casuarina equisetifolia (L.))

Fotografia de Filipa Bragança

Família: Casuarinaceae

Tipo de planta: árvore perene

Tamanho: 12 a 20 metros

Distribuição: Sueste da Ásia, Norte da Austrália e Ilhas do Pacífico (introduzida em muitas regiões incluindo o Sul dos EUA e Oeste de África)

Período de floração: Abril a maio

Onde observar: na estrada EN125 entre Portimão e Lagos, perto da Penina

Curiosidade: Árvore de crescimento rápido. No Sueste Asiático é utilizada para bonsai. Habitualmente é confundida com uma conífera (pinheiro e similares), contudo pertence ao grupo das Angiospérmicas (plantas com flor). O nome Latim Casuarina deriva de uma ave, o Casuar, porque as suas folhas se assemelham às penas desta ave, ou como o nome comum em Inglês Horsetail, porque se assemelham à cauda de um cavalo. Esta espécie é resistente aos ventos marinhos e utilizada como ornamental em muitos países.

REBENTO…U

Família: Urticaceae

Tipo de planta: Herbácea perene

Período de floração: Quase durante todo o ano

Habitat: Ruderal- áreas rochosas, orlas de estradas, muros e outras áreas perturbadas pelo homem.

Distribuição: Nativa da Europa, Ásia Central e Oeste e Norte de África.

Notas: Esta espécie é polinizada pelo vento e o seu pólen é altamente alergénico. É uma das plantas hospedeiras da lagarta da borboleta Almirante-vermelho (Vanessa atalanta). A Parietária, tem sido utilizada desde há mais de 2000 anos como diurético na medicina tradicional. As folhas e os rebentos são comestíveis.

Fotografia cortesia de Floraon
Alfavaca-de-cobra ou Parietária (Parietaria judaica, L.) 

DATAS A NÃO ESQUECER

2 de fevereiro – Dia Internacional das Zonas Húmidas

2, 9, 16 e 23 de fevereiro – Dia aberto- Cruzinha (Anilhagem de Aves e Monitorização de borboletas noturnas das 10 às 12). Reserve aqui

5 de fevereiro – passeio na Ria de Alvor, ponto de encontro: Estação de caminhos-de-ferro da Mexilhoeira Grande às 9 h

7 de fevereiro – Limpeza de praia, Praia dos 3 Irmãos às 9:00

11 de fevereiro – Limpeza de praia, Praia dos 3 Irmãos às 11:00

14 de fevereiro – Dia de S. Valentim

25 de fevereiro – Limpeza de praia, na Praia de Alvor às 11:10.

Mais informação contacte: Isabel.soares@arocha.org

Obrigado por patrocinar os Amigos d’A Rocha Portugal

Fisioterapia, massagens

(Relaxamento, Desportiva, Terapêutica)

Terapias complementares

Estética (Manicure, Pedicure, Epilação, Tratamentos faciais)

Aberto de segunda a sexta

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Mar e Serra n° 47, Alvor
8500 – 783 Portimão

(+351) 911597735

O que caracteriza um bom presente de aniversário?

Sustentabilidade, inovação e descoberta!!

Pode encontrar tudo isso na Oferta de Amizade para os Amigos d’ A Rocha Portugal!!

Oferta de Amizade

Pensamento do mês 

“A maior ameaça para o nosso planeta é crer que outra pessoa o vai salvar.” – Robert Swan, autor e defensor para a proteção da Antártica e das Energias renováveis; o primeiro homem a andar em ambos os polos, Polo Norte e Polo Sul.

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES -VAMOS SER VERDES

  • Em dezembro de 2022, os cientistas Norte Americanos, anunciaram um grande avanço na corrida para criar energia de Fusão Nuclear. Os cientistas ultrapassaram uma grande barreira: produziram mais energia na fusão do que aquela inicialmente gasta.
  • A Fusão Nuclear foi descrita como “O Santo Graal” na produção de energia, é o processo utilizado pelo sol e por outras estrelas.

  • Pares de átomos leves são obrigados a se fundirem – esta “fusão” liberta uma grande quantidade de energia. É o oposto da fissão nuclear, quando átomos pesados são separados. A Fissão Nuclear é a tecnologia utilizada atualmente nas estações nucleares, este processo produz imensos resíduos que continuam a emitir radioatividade por muito, muito tempo.
  • A Fusão Nuclear produz muita energia e apenas pequenas quantidades de resíduos nucleares de vida-curta. O mais importante, é que este processo, não produz gazes com efeito de estufa e logo não contribui para as alterações climáticas.
  • A promessa de um futuro com energia de fusão, está cada vez mais perto, mas ainda falta um longo caminho antes que se torne realidade.
  • A quantidade de energia gerada nesta experiência é pequena – apenas o suficiente para ferver alguns jarros de água, mas o que representa é enorme.
  • Esta experiência custou biliões de dólares – a fusão nuclear não é de baixo custo, mas a promessa de uma fonte de energia limpa, irá ser um grande incentivo para ultrapassar esta dificuldade.

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Vida Marinha

O mar é grande parte do nosso planeta e ainda temos muito para descobrir! Está também ameaçado pela atividade humana – poluição! Como os microplásticos (partículas muito pequenas de plástico que flutuam na coluna de água), que acabam por ser ingeridos por grande parte dos animais marinhos…. Alguns lutam pela sobrevivência e outros acabam nos nossos pratos. Vamos descobri-los.

 

Tomate-do-mar (Actinia equina)

Fotografia de Filipa Bragança

Filo: Cnidaria

Classe: Hexacorallia

Dimensão: 3 a 5 cm (diâmetro na base)

Longevidade: desconhecida (algumas espécies de anémona podem viver até aos 80 anos em cativeiro)

Distribuição: Atlântico Norte e Mar Mediterrânico

Habitat: Zona intertidal fixa a um substrato, rocha, pedras, pontões. Pode viver em zonas subtidais até aos 20 metros de profundidade.

Comportamento: Séssil (apenas de vida livre no estado larvar). Pode sobreviver completamente fora de água ou completamente emersa, pode tolerar diferentes níveis de salinidade.

Hábitos alimentares: Predadora, alimenta-se de quase tudo o que consegue apanhar, principalmente moluscos bivalves, insetos e isópodes, por vezes moluscos gastrópodes, briozoários e chitons. Ataca as presas com os tentáculos, que possuem células especiais (nematocistos) que libertam toxinas que podem paralisar as presas.

Importância ecológica: Habitat e alimento para peixes e crustáceos (por sua vez estes protegem as anémonas dos predadores).

Notas: Esta espécie é uma das anémonas mais agressivas, possui poderosas toxinas que podem causar desconforto e dor em humanos. O Tomate-do-mar, é a única espécie de anémona que “cuida” da sua descendência (nos primeiros estágios de vida, a larva é planctónica e de vida livre no oceano, mas depois volta a entrar na cavidade de uma anémona para completar o seu desenvolvimento).

Campeões da Sustentabilidade

Campeões da sustentabilidade à volta do Mundo– à procura de maneiras de travar a poluição e a gestão de resíduos.

Gostaríamos de agradecer ao Daniel Hartz, o fundador dos “Campeões da Sustentabilidade” por nos permitir a partilha desta informação.

A Pela começou em 2010, quando o seu fundador Jeremy Lang, viu em primeira mão a destruição causada pelo lixo plástico nos nossos oceanos, quando estava de férias. Lang e Pela estão a avançar na produção de produtos sem plástico sustentáveis, o novo normal, com um produto que manuseamos todos os dias.

A empresa orgulha-se de criar a primeira capa de telemóvel 100% reciclável e tem como objetivo evitar que meio bilião de Quilogramas de plástico sejam produzidos até 2028. Até agora, já removeram cerca de 142 000 kgs de plástico com as suas vendas.

Pela, a B Corp e Climate Neutral Certified, têm também a intenção de utilizar materiais ecológicos e reduzir a sua pegada ecológica. As suas capas de telemóvel, para além de serem recicláveis utilizam recursos renováveis. O seu projeto de redução para 2020 estabeleceu planos para simplificar as rotas de transporte, diminuir o desperdício do fim de vida útil e ajudar as instalações de fabricação a mudar para fontes de energia renováveis.

ESTAS CAPAS DE TELEMÓVEL SÃO RECICLÁVEIS.

Faça um donativo por uma Noite com Vida

 Um apagão para trazer vida à noite – é este o desafio da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), numa campanha de angariação de fundos em que, por cada 10€ angariados, irá apagar um candeeiro de rua na ilha da Madeira. O objetivo da ação é mostrar o impacto da luz artificial excessiva, e em simultâneo angariar financiamento para o trabalho da associação em salvar cagarras e outras aves marinhas — centenas das quais morrem todos os anos encandeadas pelas luzes artificiais — e implementar soluções que reduzam a poluição luminosa. Consoante o valor do donativo, a SPEA oferece ainda várias recompensas a quem contribuir para esta causa.

Mais informação:

www.noitecomvida.spea.pt

 

Consulte o website com as datas dos passeios organizados

 www.arochalife.com  

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Guillaume Réthoré (Gui) – A minha vida com as aves: Painho-de-cauda-forcada (Hydrobates leucorhous)

Começamos o ano com uma ave marinha e vamos continuar com mais uma ave marinha. Como mencionado anteriormente, os últimos meses têm sido favoráveis para a observação de aves marinhas. O ditado antigo diz: “ o mau tempo traz aves raras”, quando nos encontramos em Sagres e há mau tempo, vale sempre a pena ir até ao porto de pesca, ou até à costa, ou até mesmo à lagoa do Martinhal. Naquele dia, já tínhamos visitado todos estes locais. Acabamos o final da tarde a observar centenas de Gansos-patolas à pesca bem perto da costa. Junto com eles apareceram umas Negrolas, uns Falaropos e umas Gaivotas-tridáctilas. À medida que o tempo ficou pior, abrigamo-nos num café perto da praia. Foi nessa altura que vimos uma ave toda preta com o uropígio branco, muito perto da praia: um Painho! A pergunta era agora: qual deles? A ausência de branco debaixo das asas eliminava o Alma-de-mestre e uma vez que as patas não eram mais longas que a cauda, eliminava o Painho-de-Wilson (ou Casquilho). A linha preta na mancha uropigial branca e a sua pequena dimensão indicava que poderia ser um Painho-de-cauda-forcada. Esta espécie encontra-se normalmente muito ao largo da costa (alto-mar), é um momento especial quando é observada tão perto da costa.

Texto e fotografia de Guillaume Réthoré

Edição: Filipa Bragança

Revisão Inglês: Helen Rodda

Revisão Português: Lena Soares

Controle de produção: Helen Rodda

Email: friends.arpt@arocha.org

www.arocha.pt

Obrigado por nos apoiar!

Esperemos vê-lo em breve!