Boletim Informativo janeiro 2022

Bem-vindos ao nosso Boletim Informativo de janeiro

Um Novo Ano está a chegar e com ele a esperança de um futuro sustentável e resplandecente 🙂

Feliz Ano Novo!!

Helen e Filipa

Gostaríamos de vos relembrar que a nossa campanha APOIAR 2022 está a decorrer, se desejar contribuir. Apesar de todos os nossos desejos, aproxima-se mais um ano difícil, devido ao Covid 19 e toda a ajuda é bem-vinda. Agradecemos (carregue no coração para ir para a página de donativos)

I
N
S
TANTÂNEO

António Egas Moniz

Neurologista Português

Prémio Nobel da Medicina em 1949

Nascimento: 28 de novembro, 1874, Estarreja

Falecimento: 13 de dezembro, 1955, Lisboa

António Egas Moniz nasceu em Avanca (Estarreja), no dia 29 de novembro de 1874, no seio de uma família rural; desde tenra idade, sofreu de gota, o que lhe provocou problemas a nível dos membros. Estudou Medicina na Universidade de Coimbra (Anatomia, Fisiologia e mais tarde Patologia), mas o seu principal interesse era a Neurologia. Depois dos seus estudos, passou algum tempo em França, a aprender mais sobre Neurologia com os maiores Neurologistas da altura. Em 1911, começou a trabalhar como professor de Neurologia na Faculdade de Medicina de Lisboa.

Durante a sua vida, foi escritor, médico, investigador, político e uma pessoa influente em todas as áreas às quais se dedicou. Em 1917 foi um dos fundadores do Partido Central e deputado durante vários anos na primeira República Portuguesa (Ministro Português em Madrid, Ministro dos Negócios Estrangeiros). Desistiu da política quando o governo fascista chegou ao poder.

Em 1927, inventou a Angiografia Cerebral, um novo método inovador para observar os vasos sanguíneos do cérebro; depois disso interessou-se pelas doenças mentais e em 1935 realizou pela primeira vez uma leucotomia pré-frontal (cirurgia para cortar os lobos pré-frontais mais tarde designada por lobotomia). Este procedimento ajudava a minimizar os sintomas severos das doenças mentais.

Em 1949, Egas Moniz recebeu o Prémio Nobel da Fisiologia e da Medicina, pelas suas importantes descobertas. Foi o primeiro Português a receber um Prémio Nobel e o único na área das Ciências.

Referências:
https://ensina.rtp.pt/artigo/atribuicao-do-premio-nobel-da-medicina-a-egas-moni z
https://www.casamuseuegasmoniz.com/seccao.php?s=biografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Egas_Moniz

OVI’s – Objetos Voadores Identificados…

Xanthorhoe fluctuata

Linnaeus, 1758

Fotografia de Filipa Bragança

Morfologia: É uma macro traça da Família Geometridae, com envergadura entre os 18 e os 25 mm. As asas posteriores têm o fundo branco-acinzentado com 3 grandes manchas de forma irregular ao longo da costa (maior no meio), por vezes pode ocorrer em formas mais escuras. Duas ou três gerações anuais (bivoltina ou trivoltina). Os adultos voam de maio a outubro (por vezes até mais tempo dependendo da localização geográfica).

Habitat: Grande variedade de habitats, parece preferir áreas urbanas, como jardins, parques; também ocorre em matos ou florestas mistas.

Distribuição: Distribuição Holárctica: Europa, Ásia temperada e Améria do Norte.

Notas: É uma das mais comuns e difundidas espécies de Geometridae. O adulto voa ao crepúsculo; durante o dia não se esconde e é possível observá-la em descanso sobre os muros, troncos ou folhas. As lagartas alimentam-se de plantas da Família Brassicaceae selvagens ou cultivadas.

Referências:
http://www.pyrgus.de/Xanthorhoe_fluctuata_en.html
http://www.mitra-nature.uevora.pt/Especies-e-habitats/Invertebrados/Insetos/Lepidoptera/Borboletas-Nocturnas/Geometridae/Xanthorhoe-fluctuata
https://en.wikipedia.org/wiki/Garden_carpet

Piu… Piu…

Tarambola-cinzenta

(Pluvialis squatarola, Linnaeus, 1758)

Fotografias de Guillaume Réthoré

Identificação: É uma limícola de dimensões médias da Família Charadriidae, com envergadura entre 56 e 63 cm e comprimento entre 26 e 29 cm. É uma ave robusta, com pernas longas, bico curto e grosso; apresenta dois tipos de plumagem: no inverno, cinzento pintalgado nas partes superiores e claro nas partes inferiores, no verão a plumagem é mais exuberante, com uma máscara preta, que se estende até ao peito e barriga, as partes superiores preto mesclado e flancos brancos. Em voo apresenta uropígio branco, barra branca alar e axilas pretas distintivas. Nas fêmeas a plumagem de verão apresenta manchas brancas intermisturadas com as zonas mais escuras.

Habitat e Ecologia: Nidifica no Ártico superior (montes e vales) e na tundra (pântanos, margens dos rios, praias de gravilha); fora da época de nidificação esta espécie pode ocorrer em lamaçais entre marés, salinas, praias, estuários, lagos ou pastagens. A dieta é variada de depende o habitat: larvas e insetos adultos (Diptera), matéria vegetal, vermes marinhos, moluscos e crustáceos.

Distribuição: É uma espécie migradora que nidifica na tundra Ártica da Eurásia e da América do Norte; as populações da Sibéria, invernam numa vasta área que pode ir do Mar do Norte à África do Sul. Em Portugal é um invernante comum e migrador de passagem e pode ser observado ao longo da costa em estuários e sapais.

Estado de Conservação: Pouco Preocupante (LC) na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A tendência populacional na Europa é desconhecida, mas a nível mundial está em decréscimo. As principais ameaças são as alterações climáticas e perturbação do habitat devido ao desenvolvimento industrial e urbano.

Referências:
Svensson, Lars, 2009, Collins bird guide, 2nd Edition, Harper Collins Publishers Lda
http://www.avesdeportugal.info/plusqu.html
http://datazone.birdlife.org/species/factsheet/grey-plover-pluvialis-squatarola/text
BirdLife International (2021) Species factsheet: Pluvialis squatarola. Downloaded from http://www.birdlife.org on 09/11/2021.
http://www.atlasavesmarinhas.pt/tarambola-cinzenta/
http://almargem.org/biodiv/especie/pluvialis-squatarola

SABIA QUE?

  • No dia 11 de dezembro, A Rocha organizou mais uma limpeza de praia, na Praia da Luz. Os voluntários recolheram muito lixo, mais uma vez.
  • O Inverno está aí! As aves já chegaram às zuas zonas de invernada e os seus movimentos são agora muito menos, contudo as tempestades e ventos frios podem empurrar as aves em diferentes direções; é uma boa altura para observar aves marinhas.
  • Algumas das aves observadas na Ria de Alvor, Natura 2000: Lugre (Carduelis spinus), Tentilhão-comum (Fringilla coelebs), Águia-calçada

    Lugre

    (Aquila pennata), Picanço-real (Lanius meridionalis), Pardal-espanhol (Passer hispaniolensis), Falcão-peregrino (Falcus peregrinus), Águia-pesqueira (Pandion haliaetus), Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo), Abibe (Vanellus vanellus), Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus) e Flamingo (Phoenicopterus roseus).

  • Um estudo recente da Universidade de Leeds compilou o mais importante que cada indivíduo pode fazer para reduzir a pegada de carbono: o que tem mais impacto é viver sem o carro e utilizar menos o avião. Utilizar energias renováveis em casa (o aquecimento e a energia utilizada em casa é uma grande parte da nossa pegada). Alterar a nossa alimentação, consumir principalmente vegetais (o consumo de carne é uma grande fonte de emissão de CO2, mudar para uma alimentação à base de vegetais, significa reduzir significativamente a nossa contribuição de CO2).

Comece o Novo Ano com este Evento para Amigos

A Alegria do Riso” com Christine Weltzien

Irá ter lugar n’ A Rocha na quarta-feira dia 19 de janeiro de 2022

Início às 10:30 e fim por volta das 14:30

Este é um workshop para relaxar, que o vai deixar feliz e a rir, seguido de um delicioso almoço na Cruzinha

Preço do bilhete: 20 € AMIGOS      25 € NÃO Amigos

A reserva é essencial, por favor utilize o link abaixo, reserve antecipadamente para não ficar desiludido

NOTA: Este evento poderá ser cancelado devido às novas restrições impostas pela pandemia Covid 19 (esperemos que não)

Reserve aqui

ESPÉCIES INVASORAS

Ganso-do-Egipto (Alopochen aegyptiaca, Linnaeus, 1766)

Fotografia de Guillaume Réthoré

Filo: Chordata

Classe: Aves

Familia: Anatidae

Origem: África (Sul do Sahara e Vale do Nilo)

Dimensões: 68 a 78 cm de comprimento

O Ganso-do-Egipto é uma ave aquática de grandes dimensões (maior que um pato). A plumagem é cinzento-acastanhada com uma distinta banda larga de cor castanha em redor do olho, as asas são castanho-avermelhadas com um painel branco (normalmente não é visível) e as patas são vermelhas. Os machos e as fêmeas são semelhantes, mas os machos são ligeiramente maiores.

Esta espécie é nativa da África, ocorre principalmente a Sul do Sahara e no Vale do Nilo,  numa grande variedade de habitats de água doce, como barragens, represas, lagos, rios, sapais e estuários, está ausente de florestas densas e desertos. É uma ave sedentária mas pode realizar pequenos movimentos sazonais de acordo com a disponibilidade de água. A época de nidificação varia geograficamente e não depende dos padrões de pluviosidade. A dieta consiste em matéria vegetal: sementes, folhas e caules de plantas.

No século XVIII, o Ganso-do-Egipto foi introduzido na Grã Bretanha e atualmente encontra-se naturalizado com populações autossustentáveis; outras populações não nativas também se estabeleceram noutras partes do mundo: Países Baixos (nidificam desde 1967), Bélgica, Alemanha, Nova Zelândia e algumas partes dos EUA. Em Portugal esta espécie tem sido observada frequentemente e está em expansão, especialmente na Região do Alentejo.

O Ganso-do-Egipto tem demonstrado o seu sucesso como espécie não nativa: grandes grupos podem causar dano físico aos habitats através da pastagem excessiva e podem competir por alimento e território com outras espécies nativas. Desde 2017, esta espécie está listada na Lista de Espécies Exóticas Invasoras que suscitam preocupação na União Europeia e está sujeita a restrições e medidas: as restrições incluem importação, manutenção, venda, criação e cultivo.

Referências:
https://animaldiversity.org/accounts/Alopochen_aegyptiaca/
http://www.avesdeportugal.info/aloaeg.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Egyptian_goose
http://datazone.birdlife.org/species/factsheet/egyptian-goose-alopochen-aegyptiaca/text
https://www.cabi.org/isc/datasheet/94205
https://ec.europa.eu/environment/nature/invasivealien/list/index_en.htm

REBENTO…U

Família: Ranunculaceae

Identificação: É uma herbácea perene com rizoma tuberoso, pode crescer até cerca de 45 cm (normalmente menos); o caule é castanho-escuro, ereto e normalmente não ramificado. As folhas basais são arredondadas com pecíolo longo, verde-escura na parte superior e avermelhadas na parte inferior. As flores são amarelas, solitárias e crescem no topo do caule. Floresce de janeiro a maio.

Habitat e Distribuição: Áreas abertas de matos, orlas de bosques, pastagens e prados, prefere solos húmidos. Esta espécie é nativa do Oeste da Região Mediterrânea e tem uma área restrita, é comum em Portugal, Espanha e Sul de França.

Notas: O nome “Anemone” deriva do Grego e significa “filha do vento” e “palmata” significa “palma da mão” devido à forma das suas folhas. Esta espécie pode também apresentar flores brancas.

Referências:
https://flora-on.pt/?q=Anemone+palmata
http://www.mitra-nature.uevora.pt/Especies-e-habitats/Plantas/Herbaceas/Com-flor/Dicotiledoneas/Ranunculaceae/Anemone-palmata

Flor-do-vento

(Anemone palmata, L.)

Fotografias de Filipa Bragança

DATAS A NÃO ESQUECER

1 de janeiro – Dia de Ano Novo/ Feriado Nacional

6 de janeiro – Dia de Reis

13, 20 e 27 de janeiro – Dia aberto- Cruzinha (Anilhagem de Aves e Monitorização de borboletas noturnas das 10 às 12:30). Faça a sua reserva aqui

19 de janeiro – Limpeza de Praia na Praia dos 3 Irmãos, Alvor. Ponto de encontro às 9:00 no parque de estacionamento. Para mais informações contactar: isabel.soares@arocha.org

19 de janeiro – Evento para Amigos: A Alegria do Riso

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Marachique, Lt 1, Loja B, 8500-045 Alvor
(+351) 919191941/ 282482409
www.swandayspa.pt

Sítio da Amoreira, Lote 12,
Alvor, 8500-045 Portimão
(+351) 282412562/ 925433047
www.transfair.com.pt

Urbanização Mar e Serra n° 47, Alvor
8500 – 783 Portimão

(+351) 911597735

Fisioterapia, massagens

(Relaxamento, Desportiva, Terapêutica)

Terapias complementares

Estética (Manicure, Pedicure, Epilação, Tratamentos faciais)

Aberto de segunda a sexta

Que belo presente de aniversário! Uma Oferta de Amizade para os Amigos d’ A Rocha Portugal!!!

 

Oferta de Amizade

Pensamento do mês

“Só me sinto zangada quando vejo desperdício. Quando vejo pessoas a deitar fora coisas que poderíamos utilizar” – Madre Teresa de Calcutá (1910-1997, Missionária Albanesa/Indiana, Prémio Nobel da Paz em 1979)

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Fast Fashion

  • Fast fashion (Moda rápida): “roupa barata produzida rapidamente por revendedores de mercado em massa que imitam as últimas tendências da moda e são bombeadas rapidamente para as lojas para maximizar as tendências atuais”
  • Rápido design, distribuição e marketing (mais produtos de moda disponíveis a preços baixos – maior consumo e tempo de vida mais curto)

  • Teve início no princípio de 1990 e é um negócio em expansão (Ex: Zara, H&M)

  • Mais desperdício, mais consumo de água, mais emissões de Dióxido de Carbono (CO2): 92 milhões de toneladas de lixo produzidos por ano; 79 triliões de litros de água consumidos; 8-10 % das emissões globais de CO2

  • Maior poluição das águas (as fábricas têxteis produzem desperdícios tóxicos libertados diretamente nos rios, isto prejudica a saúde de milhões de pessoas e vida selvagem)

  • Maior degradação do solo (sobre pastoreio pelas cabras que produzem caxemira e pelas ovelhas que produzem lã; contaminação do solo pelos químicos utilizados na produção de algodão; desflorestação para produzir fibras, como rayon e viscose): 70 milhões de árvores são deitadas abaixo para produzir roupas

  • Escolha sabiamente, consuma menos!

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Novo artigo da Dra Paula Banza

Recentemente foi publicado o artigo “Short-term positive effects of wildfire on diurnal insects and pollen transport in a Mediterranean ecosystem” (“Efeitos positivos de curto prazo na recuperação pós-fogo de transporte de pólen por insetos diurnos num ecossistema mediterrânico”) como parte da investigação de doutoramento da Paula Banza. Durante dois anos, após o fogo de 2012 que ocorreu em S. Brás de Alportel, foi realizado um estudo em que se comparou a abundância e riqueza específica de insetos capturados em locais afetados pelo fogo e locais não afetados pelo fogo; examinou-se ainda os efeitos do fogo no pólen transportado por esses insetos, nomeadamente nas três espécies mais abundantes presentes na amostra. As principais conclusões foram que a abundância e riqueza específica dos insetos aumentou ao longo do tempo independentemente da influência do fogo. Relativamente à quantidade de pólen transportado pelos insetos capturados, esta foi significativamente maior e mais diversa (i.e. pólen de maior número de plantas) nos locais afetados pelo fogo do que nos locais não afetados pelo fogo, mas apenas na primeira primavera. Estes resultados sugerem que o fogo afeta o transporte de pólen por insetos diurnos, mas apenas a curto prazo; com o tempo, os resultados aproximam-se dos obtidos nos locais não afetados pelo fogo.

Referência

Banza, P.; Evans, D. M.; Medeiros, M.; Macgregor, C. J. and Belo; A. D. F. (2021) Short-term positive effects of wildfire on diurnal insects and pollen transport in a Mediterranean ecosystem. Ecological Entomology, DOI: 10.1111/een.13082

Alterações climáticas – gases com efeito de estufa

As alterações climáticas são variações no clima global que podem durar décadas ou até mais. Desde a história inicial da Terra, o clima mudou; têm existido diversos ciclos de avanço e recuo glacial. Estas alterações climáticas são devido a causas naturais, fatores externos que provocaram pequenas variações na órbita da Terra, alterando a quantidade de energia solar que o nosso planeta recebe. Contudo nas últimas décadas, tem existido uma tendência para o aquecimento devido a ação humana. Os cientistas, através de novos avanços tecnológicos, recolheram ao longo de várias décadas, dados do nosso planeta, que revelam sinais de alterações climáticas e isto está a acontecer a um ritmo muito rápido.

A maior causa do Aquecimento Global é o aumento dos gases com efeito de estufa na atmosfera, estes gases (Dióxido de Carbono – CO2, Metano – CH4, Óxido Nitroso – N2O) funcionam como retentores de calor e afetam a transferência de energia infravermelha através da atmosfera (ver gráfico).

Desde 1750, o aumento da concentração de gases com efeito de estufa, é causado pela atividade humana. Em 2019, os níveis de CO2 na atmosfera, foram os mais elevados dos últimos 2 milhões de anos! (desde 1750 aumentou 48%). A concentração de CH4 e N2O foi a maior dos últimos 800 00 anos!

Principais causas do aumento dos gases com efeito de estufa:

  • Queima de petróleo, carvão e gás: produz CO2 e N2O (cerca de 87% de todas as emissões)
  • Desflorestação: as árvores absorvem CO2, quando são cortadas o CO2 é libertado na atmosfera
  • Aumento da produção de gado: a digestão do alimento pelas vacas e ovelhas produz grandes quantidades de CH4
  • Fertilizantes agrícolas com nitrogénio: produção de N2O

Na Europa, a maior parte das emissões de gases com efeito de estufa provêm da Energia (carros, indústrias, aquecimento) (Figura 1). O maior produtor de gases com efeito de estufa no mundo é a China (Figura 2).

Figura 1 – Emissões de gases com efeito de estufa na Europa

Figura 2 – Maiores produtores de gases com efeito de estufa

Referências:

https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg1/downloads/report/IPCC_AR6_WGI_Full_Report_smaller.pdfhttps://ddesenvolvimento.com/wp-content/uploads/2019/01/DD_ALTERACOES_CLIMATICAS.pdfhttps://climate.nasa.gov/evidence/https://ec.europa.eu/clima/climate-change/causes-climate-change_pthttps://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/society/20180301STO98928/emissoes-de-gases-com-efeito-de-estufa-por-pais-e-setor-infografiahttps://youtu.be/uynhvHZUOOohttps://www.rtp.pt/play/p3006/biosfera-os-rostos-das-alteracoes-climaticas

Campeões da Sustentabilidade

Campeões da sustentabilidade à volta do Mundo– à procura de maneiras de travar a poluição e a gestão de resíduos.

Gostaríamos de agradecer ao Daniel Hartz, o fundador dos “Campeões da Sustentabilidade” por nos permitir a partilha desta informação.

Zsofia Kollar vive em Amesterdão e fundou HUMAN material LOOP, uma empresa que recolhe e processa restos de cabelo humano e tem como missão revolucionar a indústria têxtil e da moda, demonstrando a importância de reciclar os restos de cabelo humano dos cabeleireiros.

Os restos de cabelo humano são produzidos na Europa a um ritmo de 72 milhões de quilos por ano, estes acabam nos sistemas de drenagem de água ou em aterros. O cabelo humano está prontamente disponível e é produzido localmente; é também um material não-tóxico, não-irritante e antialérgico. Tem um ratio força/peso semelhante ao aço e pode esticar 1 vez e meia mais do que o seu comprimento original antes de partir.

A empresa recolhe e transforma os restos de cabelo humano e posteriormente transforma-os em fio produzindo diferentes peças têxteis. Com isto reduz a quantidade de lixo produzido nas cidades e também a quantidade de materiais prejudiciais que são produzidos pela indústria têxtil.

Através do uso de produtos locais, Zsofia tem como objetivo reduzir a quantidade de combustíveis fósseis e poluentes, incluindo gases com efeito de estufa, associados ao processo de transporte. A produção local em pequena escala ajuda a eliminar o desperdício, a reduzir emissões e o uso de energia; também privilegia um trabalho responsável e ético, onde os impactos ambientais afetam diretamente os consumidores. Esta fase de desenvolvimento está focada nos desperdícios provenientes dos cabeleireiros, mas o objetivo é criar um sistema em que cada indivíduo descarta o seu próprio lixo e contribui para um sistema circular fechado.

Consulte o website aqui

Consulte o website com as datas dos passeios organizados

  www.arochalife.com  

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Guillaume Réthoré (Gui)- A minha vida com as aves:  Grifo-de-Rüppell

Para a primeira foto desta série, escolhi aquela que tenho na área de trabalho do meu computador. O Grifo-de-Rüppell é uma espécie ameaçada em África, mas o número de observações desta espécie tem vido a aumentar na Europa nos últimos anos. Os indivíduos juvenis juntam-se aos grupos de Grifos no seu caminho para norte. Quando os Grifos chegam a Sagres, é quase como : « Onde está o Wally ? », à procura de encontrar um abutre diferente no meio dos Grifos. O Grifo-de-Rüppell, é uma daquelas espécies que nunca pensei ver tão frequentemente, contudo é sempre um momento especial quando se encontra ou observa um.

Esta fotografia foi tirada na Cabranosa, em Sagres, em outubro, enquanto estava a guiar um grupo de observadores. Estavam cerca de 300 Grifos em voo, muito baixo devido ao vento e quando nisto um Grifo-de-Rüppell voo mesmo por cima das nossa cabeças !

Texto e fotografia de Guillaume Réthoré

Edição: Filipa Bragança
Revisão Inglês: Helen Rodda
Revisão Português: Lena Soares
Controle de produção: Helen Rodda
Email: friends.arpt@arocha.org
www.arocha.pt

Obrigado por nos apoiar!
Esperemos vê-lo em breve!