Boletim Informativo julho 2022

 

 

Desfrute do verão 🙂

Este mês descubra um bonito e colorido cardo!

Helen e Filipa

I
N
S
TANTÂNEO

Bartolomeu Lourenço de Gusmão

Bartolomeu Lourenço de Gusmão

Sacerdote, cientista e inventor Luso-brasileiro

Nascimento: 19 de dezembro de 1685, Brasil (na altura colónia Portuguesa)

Falecimento: 18 de novembro, 1724, Espanha

Bartolomeu Lourenço de Gusmão, nasceu no dia 19 de dezembro de 1685 em Santos, São Paulo, Brasil (na altura colónia portuguesa); o seu pai era cirurgião e teve 12 filhos, 8 dos quais seguiram a vida religiosa. Bartolomeu estudou no seminário da Baía, onde se tornou padre. O diretor do Seminário, o Jesuíta Alexandre de Gusmão, foi o seu protetor e mais tarde Bartolomeu adotou o sobrenome “Gusmão” em sua honra.

Durante o tempo que passou no Seminário, Bartolomeu criou a sua primeira invenção, uma máquina para levantar (de baixo para cima) e transportar água para onde esta fosse necessária; a patente foi registada no dia 23 de março de 1707, a primeira a ser atribuída a um Brasileiro. Em 1701, viajou pela primeira vez para Portugal, onde regressou em 1708, para estudar na Universidade de Coimbra; desistiu passados alguns meses e estabeleceu-se em Lisboa, onde foi convidado a fazer parte da Corte do Rei D. João V. Foi na Corte, que apresentou a sua invenção mais famosa, o aeróstato (pequeno balão de ar quente), conhecido como “Passarola”. Bartolomeu de Gusmão, foi uma das principais personagens, do livro “Memorial do Convento” escrito pelo Prémio Nobel da Literatura, José Saramago.

Durante a sua vida inventou muitas coisas, inspirado nos ensinamentos de Arquimedes. Viajou pela Europa e inventou uma máquina de drenar nos Países Baixos. Em Portugal foi perseguido pela Inquisição e teve que fugir para Espanha, onde viria a falecer. Os seus restos mortais foram descobertos em 2004 e transportados de volta ao Brasil.

OVI’s – Objetos Voadores Identificados…

Idaea minuscularia, Ribbe, 1912
Fotografia de Filipa Bragança

Morfologia: É uma macro traça da Família Geometridae, com envergadura entre 12 e 18 mm. A parte superior das asas é branca com linhas transversais esbatidas e pequenos pontos pretos. Quando em descanso mantem as asas bem abertas. Apresenta várias gerações anuais. Os adultos podem voar durante todo o ano.

Habitat: Perto da costa, em lugares secos com pouca vegetação, terrenos agrícolas, matos, áreas cultivadas e em zonas urbanas nas paredes e muros.

Distribuição: Sudoeste da Europa (Península Ibérica), Norte de África, Ilhas Baleares e mais recentemente foi registada nos Açores.

Notas: A larva é polifágica e alimenta-se de plantas rasteiras (ex: Eva-azeda (Oxalis pes-caprae)). Esta espécie foi descoberta na ilha de São Miguel, nos Açores em 2003.

Piu… Piu…

Toutinegra-do-mato

(Curruca undata, Boddaert, 1783)

Fotografia de Guillaume Réthoré

Identificação: É uma pequena toutinegra da Família Sylviidae, com 13 a 14 cm de comprimento. As partes superiores são cinzento-acastanhado e as partes inferiores são vermelho-acastanhado, na parte central da barriga tem uma zona esbranquiçada; a cauda é comprida e o bico é fino e pontiagudo, na garganta apresenta pequenas manchas claras e possui um anel orbital vermelho. As fêmeas são em geral mais claras em toda a plumagem.

Habitat e Ecologia: Habita em áreas semiabertas, prefere zonas de matos baixos e densos com arbustos espessos e espinhoso,s ou sapais. O ninho em forma de taça compacta é construído num arbusto denso a meio metro do solo. Difícil de observar, passa a maior parte do tempo escondida nos arbustos. A dieta é principalmente insectívora (insetos, lagartas, borboletas, escaravelhos e aranhas).

Distribuição: Sul e Oeste da Europa (Portugal, Espanha, França, Itália e Sul de Inglaterra) e Noroeste de África (Marrocos, Tunísia e Argélia).

Estado de Conservação: Quase Ameaçada (NT) na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A população sofreu um forte declínio, provavelmente devido à perda de habitat, pastagem intensiva e alterações climáticas (incêndios).

SABIA QUE?

  • No dia 3 de junho, Guillaume Réthoré, durante um passeio de observação de aves na Ria de Alvor, observou um Garajau-real (Thalasseus maximus/albidorsalis), esta espécie é uma raridade neste local e em Portugal. É muito difícil identificar estas duas espécies, porque têm plumagens muito semelhantes; até recentemente Thalasseus albidorsalis era considerada uma subespécie de T. maximus.

  • Durante esta época de nidificação, um casal de Alfaiates (Recurvirostra avoceta), construiu o seu ninho na Ria de Alvor. No passado já se tinham verificado várias tentativas de nidificação, contudo nenhuma tinha sido bem-sucedida! No dia 21 de junho, foi observado um adulto Alfaiate com um bebé!

  • No mês de junho, na nossa estação de anilhagem, foram capturados vários juvenis: Melro (Turdus merula), Toutinegra-dos-valados (Curruca melanocephala), Pintarroxo (Linaria cannabina), Pintassilgo (Carduelis carduelis), Chapim-real (Parus major), Chapim-azul (Cyanistes caeruleus), Charneco (Cyanopica cooki), Estorninho-preto (Sturnus unicolor), Verdilhão (Chloris chloris) e Chamariz (Serinus serinus).

Chamariz (Serinus serinus)

Verdilhão (Chloris chloris)

  • No dia 8 de junho, foi celebrado o Dia Mundial dos Oceanos! Sabia que 70% de todo o lixo encontrado nos Oceanos é plástico? Nos nossos oceanos existem 5 ilhas de plástico a flutuar, a maior delas – do Pacífico Norte – é equivalente ao tamanho de França, Espanha e Alemanha juntas!!!

ESPÉCIES INVASORAS

Esquilo-Cinzento-Oriental (Sciurus carolinensis, Gmelin, 1788)

Filo: Chordata

O Esquilo-cinzento-oriental é um esquilo arbóreo de tamanho médio. As partes superiores podem variar de pardo escuro a cinzento claro, com tons de canela nas ancas, pés e cabeça; as partes inferiores podem apresentar tons que vão do cinzento ao amarelo claro. A cauda é grande e peluda (branca a cinzento claro) e as orelhas variam do cinzento claro ao branco. O melanismo (aumento de pigmento escuro no pelo) é comum na área mais a norte da sua distribuição nativa; os indivíduos melaníticos têm o seu pelo quase totalmente preto. Esta espécie não apresenta dimorfismo sexual, as fêmeas e os machos são semelhantes.

Fotografia de Guillaume Réthoré

A espécie é nativa do Este dos Estados Unidos e Sul do Canadá e habita em florestas maduras contínuas onde se pode encontrar uma mistura de espécies produtoras de nozes ou bolotas; são mais comuns em florestas de folha larga e também podem ser encontrados em parques urbanos. A sua dieta consiste principalmente em nozes (bolotas, nozes de faia, castanhas), mas também podem comer rebentos, flores, frutos, sementes, fungos, alguns insetos e ocasionalmente ovos de aves. Enterram a comida para o inverno e localizam-na através do cheiro e da memória.

O Esquilo-cinzento-oriental foi introduzido no Reino Unido em 1870 e rapidamente se espalhou pela Inglaterra e estabeleceu-se no País de Gales e Sul da Escócia. Esta espécie também foi introduzida noutras partes da América do Norte, África do Sul, Itália, Noruega, Irlanda, Países Baixos e Austrália. Nalgumas regiões da Europa é considerada uma espécie invasora (listada como um das 100 piores espécies invasoras); pode danificar as árvores, roendo a sua casca e causar extinções localizadas do Esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris) através da competição e transmissão de doenças.

REBENTO…U

Família: Asteraceae

Identificação: É uma herbácea perene ou bianual, que pode crescer de 15 até 125 cm em altura. Os caules e as folhas são espinhosos e hirsutos; as folhas são irregularmente afiadas e dentadas. As cabeças florais crescem nas axilas das folhas e as flores são amarelo vivo. Floresce de maio a agosto.

Habitat e Distribuição: Pastagens, baldios, pousios, clareiras, aterros e orlas de caminhos em áreas secas e solarengas. Nativa da Região Mediterrânica.

Notas: Esta espécie foi introduzida em alguns locais da Europa e Brasil. A espécie é utilizada desde tempos antigos como medicinal e em culinária. Em Portugal e Espanha é utilizada na gastronomia local, principalmente os caules e as folhas quando jovens e carnudos.

Fotografia de Filipa Bragança
Cardo-de-ouro (Scolymus hispanicus, L.)

DATAS A NÃO ESQUECER

3 de julho – Dia Internacional sem sacos de plástico

7, 14, 21 e 28 de junho – Dia aberto (Anilhagem de Aves e Monitorização de borboletas noturnas das 10H00 às 12h). Faça a sua reserva aqui

A partir do dia 15 de julho A Rocha irá participar no projeto Ciência Viva no Verão, com as mesmas atividades do Dia Aberto (das 9h às 12h). Formulário de inscrição disponível em breve.

28 de julho – Dia Mundial da Conservação da Natureza

30 de julho – Dia Internacional do Amigo

Obrigada por patrocinar os Amigos d’ A Rocha Portugal

Fisioterapia, massagens

(Relaxamento, Desportiva, Terapêutica)

Terapias complementares

Estética (Manicure, Pedicure, Epilação, Tratamentos faciais)

Aberto de segunda a sexta

Dr Roy Rodrigues
Av. Do Brasil, Qta das Palmeiras, Lt P2, R/c A, 8500-299 Portimão
(+351) 282180683
royaldente@gmail.com

Urbanização Mar e Serra n° 47, Alvor
8500 – 783 Portimão

(+351) 911597735

O que caracteriza um bom presente de aniversário?

Sustentabilidade, inovação e descoberta!!

Pode encontrar tudo isso na Oferta de Amizade para os Amigos d’ A Rocha Portugal!!

 

 

Oferta de Amizade

Pensamento do mês

“O meio ambiente é onde todos nos encontramos, onde todos temos interesse mútuo; é a única coisa que todos partilhamos.” Lady Bird Johnson, Socialite Americana, primeira-dama dos EUA entre 1963-69, esposa do Presidente Lyndon B. Johnson, 1912-2007)

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Reduza Energia! É fácil e barato!

  • Carregue o seu telemóvel no modo de avião, é mais rápido porque o modo de avião desliga todas as frequências de rádio do dispositivo. Carregue antes de ir para cama, para evitar que carregue toda a noite consumindo mais energia e aumentando o risco de incêndio
  • A sua TV, o micro-ondas, o carregador do computador, o carregador do telemóvel, todos estes dispositivos estão ligados enquanto lê isto. Cerca de 10 a 15% de toda a energia consumida em casa deriva do modo standby. Desligue os seus dispositivos e retire-os da tomada
  • Utilize lâmpadas LED, consomem menos energia e são mais duradouras; consomem até cerca de seis vezes menos energia que as lâmpadas normais.

VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES – VAMOS SER VERDES

Controlos de Anilhagem

Colhereiro com anilha de cor

Controlos são aves que foram registadas noutros locais diferentes do seu local de anilhagem inicial. Na nossa estação de anilhagem, na Cruzinha, por vezes são capturadas aves que foram anilhadas noutros locais; ou as aves que foram anilhadas na Cruzinha foram capturadas noutros locais. Contudo a maior parte dos controlos referem-se a aves com anilhas com códigos ou de cor, como os Flamingos, Colhereiros ou limícolas; estas aves não foram capturadas, mas as suas anilhas foram registadas durante atividades de observação de aves.

Em 2021, a espécie com mais controlos foi o Flamingo; foram registados 36 anilhas com códigos, a maior parte deles foram anilhados em Espanha. A segunda espécie com mais controlos foi a Gaivota-de-cabeça-preta, com 15 observações de anilhas com código. A ave mais velha registada foi um Guincho, com 14 anos de idade e um Colhereiro, com mais de 13 anos de idade. A ave que percorreu a maior distância foi uma Gaivota-de cabeça-preta, anilhada na Hungria.

Leia o relatório completo aqui (apenas disponível em Inglês)

Alterações Climáticas – Plantas

As plantas desempenham um papel fundamental nos ecossistemas e também no nosso dia-a-dia. Através da fotossíntese, as plantas utilizam a luz solar, dióxido de carbono (CO2) e água para produzir energia e libertar oxigénio (absorvem cerca de 30% do dióxido de carbono produzido pelos humanos, desempenham um papel importante na regulação do ciclo da água, protegem o solo da erosão e mantêm-no fértil através do ciclo de nutrientes): as plantas são a base da cadeia alimentar e um importante recurso alimentar para o homem (o homem cultiva plantas para consumo); as plantas podem remover poluentes aéreos e purificar a água potável (as zonas húmidas removem os metais pesados e o nível excessivo de nutrientes) e produzem compostos importantes para a medicina.

O aumento do nível de CO2 na atmosfera conduz ao aumento da fotossíntese nas plantas; entre 1982 e 2000, a fotossíntese cresceu 12%, o que resultou em maior crescimento (em média as culturas cresceram mais 21% acima do solo e 28% abaixo do solo). Em concentrações elevadas de CO2, as plantas utilizam menos água, no entanto o aumento da temperatura significa estações de crescimento mais longas e quentes, as plantas vão crescer mais e consumir mais água e consequentemente provocar um declínio nos rios e cursos de água.

 As alterações climáticas estão a afetar a disponibilidade de nutrientes no solo, especialmente nitrogénio (o elemento mais abundante na terra). As plantas precisam de nitrogénio para produzir hidratos de carbono e proteínas para crescerem. Apesar do nitrogénio ser muito abundante no ar, não pode ser absorvido pelas plantas, estas precisam da ajuda de bactérias que se encontram no solo e que são responsáveis por um processo designado por fixação de nitrogénio. As bactérias estão agarradas às raízes de algumas plantas (leguminosas) e fixam o nitrogénio em compostos que podem ser absorvidos pelas plantas, as plantas por sua vez fornecem-lhes o carbono na forma de compostos orgânicos. Alguns cientistas pensam que a fixação do nitrogénio ocorre mais rapidamente a 250 C e acima disso diminui; se as temperaturas aumentarem a fixação de nitrogénio diminui e consequentemente a produtividade das plantas também diminui (menos consumo de dióxido de carbono). Alguns compostos importantes para as plantas (como as enzimas) são menos eficientes a temperaturas mais elevadas e podem ficar completamente desativadas se as temperaturas forem muito altas.

Continua…

Campeões da Sustentabilidade

Campeões da sustentabilidade à volta do Mundo– à procura de maneiras de travar a poluição e a gestão de resíduos.

Gostaríamos de agradecer ao Daniel Hartz, o fundador dos “Campeões da Sustentabilidade” por nos permitir a partilha desta informação.

Esta equipa constrói talheres de aço inoxidável dobráveis e reutilizáveis e conjuntos de higiene oral de bamboo e tem como objetivo reduzir 40 biliões de talheres de plástico.

O Owny Planet é uma comunidade ambiental consciente dedicada a um futuro a longo termo. Não só aumentam a consciencialização através das redes sociais mas também entram em ação, através da limpeza de parques e praias, disponibilizando sacos reutilizáveis e apoiando campanhas ecológicas. O Owny Planet surgiu de um grupo de amigos que apanhavam lixo e cresceu para uma incrível comunidade de pessoas com diversas aptidões que partilham uma missão e paixão comuns: a Conservação do Planeta

Todos os talheres de plástico e os equipamentos de higiene oral podem ser drasticamente reduzidos, graças ao Owny Pocket. Todos os talheres necessários para as suas festas de verão estão disponíveis num conjunto especial que inclui, colher, garfo, faca, palhinha e uma escova para limpar palhinhas.

O verão está aí – por favor não utilize talheres de plástico, existem tantas outras alternativas.

Ajude a SPEA a salvar milhares de aves marinhas

A SPEA lançou em junho a Stop Bycatch, uma campanha de angariação de donativos que visa evitar a captura acidental de aves nas pescas, uma das maiores ameaças às aves marinhas e, simultaneamente, uma causa de prejuízos para os pescadores. Anualmente, cerca de 200 mil aves marinhas – como o alcatraz, a pardela-balear, a cagarra e a torda-mergulheira – morrem nas águas europeias, presas por acidente em redes de emalhar, linhas e anzóis.

A Stop Bycatch surge, assim, para apoiar a implementação de medidas como  o uso de “papagaios-afugentadores”, uma espécie de papagaio de papel que simula a silhueta de uma ave de rapina, levando as aves marinhas a manterem uma distância segura e salvaguardando assim a conservação das espécies e a captura de pescado.

Mais informação aqui

Consulte o website com as datas dos passeios organizados

 www.arochalife.com  

Siga-nos:

Guillaume Réthoré (Gui) – A minha vida com as aves: Cortiçol-de-barriga-preta (Pterocles orientalis)

Algumas espécies são mais difíceis de observar do que outras! Observar uma é magnífico, conseguir uma fotografia é ainda mais magnífico! O Cortiçol-de-barriga-preta é uma destas espécies. É uma espécie reservada e apresenta uma plumagem mimética. Quando está no solo, fica quase invisível, misturando-se muito bem com o seu ambiente. Felizmente, observa-los em voo é mais fácil. Normalmente é possível ouvi-los, um borbulhante “chürr’r”, de acordo com guia de Aves Collins. Nessa altura, olhamos para todo o lado até que finalmente aparecem. Infelizmente por vezes, passam muito longe, mas nesse dia, passaram muito perto e consegui uma boa fotografia, um até está a olhar para mim! Na fotografia, é possível ver a barriga preta, que lhes deu o nome. Os indivíduos da direita e da esquerda são machos, têm a cabeça preta e um colar ruivo. Os outros são fêmeas.

Os cortiçóis juntam-se ao pôr-do-sol, em charcos para beber água, depois dispersam nas áreas em redor onde permanecem durante o dia, a sua plumagem torna-os invisíveis. Existem apenas 2 espécies na Europa, em África e Ásia existem mais espécies.

Texto e fotografia de Guillaume Réthoré

Edição: Filipa Bragança

Revisão Inglês: Helen Rodda

Revisão Português: Lena Soares

Controle de produção: Helen Rodda

Email: friends.arpt@arocha.org

www.arocha.pt

Obrigado por nos apoiar!

Esperemos vê-lo em breve!